Efeitos da pandemia: atendimento via WhatsApp corresponde a mais de 50% das interações com segurado e corretor na Previsul
Durante participação no B2B Credit Forum 2021, Renato Pedroso (CEO da companhia), contou como a Covid-19 transformou rapidamente esse mercado
Mais de um ano e meio após o registro do primeiro caso de coronavírus no Brasil, ninguém mais tem dúvidas sobre o significado da palavra reinvenção. Um dos mercados mais tradicionais, o de seguros, especialmente, teve que se adaptar de forma muito rápida e encontrar modelos de trabalho que pudessem se adaptar às especificidades do negócio. Na Previsul Seguradora, a solução veio por meio de uma ferramenta que a empresa já usava: o WhatsApp.
De acordo com o CEO da Previsul, Renato Pedroso, o grande desafio da seguradora com a pandemia foi, sem dúvidas, atender a demanda dos 6.500 corretores que precisavam manter um atendimento efetivo estando em casa – só as interações com consumidores chegam a 16 mil por mês. “Os call centers não estavam preparados para esse trabalho remoto”, afirmou. Por outro lado, a seguradora já utilizava o WhatsApp Business. “Com a pandemia, colocamos também nas URAs. Para a nossa surpresa, essa solução foi muito bem recebida e veio para ficar – mais de 50% das interações com o corretor e com o segurado ainda hoje acontecem via WhatsApp”, revelou Pedroso durante a sua participação no B2B Credit Forum 2021.
A segunda edição do evento, realizado entre os dias 14 e 16 de setembro, reuniu virtualmente cerca de 30 speakers de diferentes ecossistemas financeiros, que discutiram a nova realidade do ciclo de crédito a PMEs durante e pós-pandemia. À frente do painel “Serviços: Impactos, contingências e perspectivas do setor no pós-pandemia”, além de Pedroso, estavam John Sato, Diretor Executivo de Riscos da SKY Brasil, Carlos Augusto Toneto, Superintendente de Risco de Crédito da Pravaler, e Lucas Andrade, Head de Negócios da Callink.
Além das interações, o WhatsApp também está sendo utilizado na emissão de seguros em um processo 100% digital do início ao fim. “O consumidor interage com o robô, vai informando seus dados e, ao final, essa conversa gera um link via e-mail com a proposta para o cliente assinar digitalmente”, contou o CEO da Previsul.