Conheça as propostas de Boris Ber e da chapa Sim, CorAgem para o Sincor-SP

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Eleição que define o rumo da entidade acontece nesta terça, 16 de novembro

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Na última quarta-feira (10), o programa Seguro Sem Mistério e o Jornal do Seguro (JRS) procuraram contribuir com o profissional paulistano da corretagem de seguros, que decide, nesta terça-feira (16), quem será o novo presidente do Sindicato de Empresários e Profissionais Autônomos da Corretagem e da Distribuição de todos os ramos de Seguros, Resseguros e Capitalização do Estado de São Paulo (Sincor-SP). Ambos os postulantes ao cargo receberam os mesmos questionamentos e tiveram os mesmos 20 minutos para responder as perguntas.

O jornalista William Anthony conversou com Boris Ber, que encabeça a chapa 1, denominada ‘Sim, CorAgem!’. Confira mais detalhes abaixo:

JRS: Qual sua avaliação sobre a atual gestão do Sincor-SP?

Boris Ber: Se nós voltarmos oito anos no tempo, quando nós assumimos, o Sincor São Paulo estava brigado com o mundo. Tinha um relacionamento ruim com as seguradoras, não relacionamento com a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), com a Escola de Negócios e Seguros (ENS) e com várias outras entidades do mercado existia um péssimo relacionamento. Ao longo desses oito anos conseguimos estabilizar todos essas relacionamentos, todas essas conversas. E hoje a gente vive um bom momento, com exceção apenas da Superintendência de Seguros Privados (Susep), onde tem existido uma certa dificuldade, mas nós seguimos tentando o diálogo. O relacionamento no meio empresarial, político e sindical é fundamental, com todas as entidades que estão próximas ao Sincor-SP. Isso foi amplamente cumprido, desejado e uma nova época de relacionamento foi estabelecida.

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JRS: Eleito, quais são os pilares de sua proposta para a gestão da entidade nos próximos anos?

Boris: William, primeiro a gente tem que voltar um pouquinho no tempo. Quando nós assumimos, há oito anos atrás, nós construímos um plano de gestão democrática com a participação de quase 300 corretores no Hotel Atibaia, onde reunimos lideranças e corretores que apoiaram o nosso movimento na época e todos puderam participar colocando sugestões, agregando valor ao nosso plano de governo. A gente tem aqui um relatório de que nós cumprimos mais de 80% desse plano de governo. Claro que é impossível cumprir 100% e nós precisávamos reeditar essa forma democrática de participação, então nós estabelecemos 12 pontos, 12 cardeais importantes no nosso plano de governo e fizemos uma nova oitiva na onde mais de 200 corretores participaram ao vivo, de forma digital, mandando as suas sugestões do Estado de São Paulo inteirinho e depois, aqueles que não conseguiram entrar ou se perderam no tempo, mandaram por e-mail. Nós fizemos toda essa coletânea juntando com aquelas coisas que faltaram fazer. Nós estabelecemos um novo plano de gestão, mas eu não posso deixar de constatar que nós cumprimos bem e com qualidade o que nós nos propomos há oito anos atrás, então nós devemos continuar aquilo que está bom, claro, sempre com evolução. Seja pela tecnologia, seja pela forma de fazer, seja pelo entendimento, mas nós vamos continuar, nós vamos pegar tudo aquilo que está realmente funcionando, vamos manter, vamos engrossar o caldo, como se diz, e vamos pegar esses pontos e vamos junto com os novos desafios que estão surgindo. Também com esse plano de gestão, damos passos à frente para encarar os problemas como eles devem ser encarados.

JRS: Qual sua visão sobre o apoio que a diretoria, ou seja, a nominata que compõe a sua chapa vai trazer para uma eventual eleição de Boris Ber como presidente do Sincor-SP?

Boris: Esse é um ponto importante que você pergunta porque nós renovamos quatro sobre sete posições. Então, quatro pessoas – a princípio – deixam a Diretoria Executiva do Sincor-SP. Eles deixam suas posições, mas continuam tocando suas pastas. Os novos diretores vão herdar essas funções, mas também vão ganhar novas missões – bem como os diretores suplentes – que é uma novidade. Todos os executivos titulares e da suplência vão ter missões e a gente vai fazer uma abertura muito grande para podermos cumprir os desafios de grande parte de nosso plano de gestão.

JRS: Como o Sincor-SP pode oferecer apoio ao corretor de seguros, neste momento desafiador, de transição na economia?

Boris: Desde o início de minha carreira como corretor de seguros, há 46 anos atrás, nós vivemos desafios. Sempre houveram desafios e o que nos proporcionou vencê-los foi a união de forças. Nós defendemos uma taxa de redução de impostos, em Brasília, por exemplo, e todas as nossas batalhas foram em torno de propósitos e ações muito bem elaboradas. Não há como superar um desafio sem um plano, sem um bom planejamento e sem uma ótima execução. Uma das coisas que me preocupa é o corretor estar de fora do Open Insurance. Hoje, o corretor é quem faz o Open Insurance. Ele vai no cliente, estuda as condições, as importâncias seguradas, o fluxo de negócios e determina quais coberturas serão levadas para o cliente com uma somatória das melhores cotações e oferece serviços antes, durante e depois da contratação do seguro. Não conheço nenhum país ainda que isso tenha sido um sucesso. Também não sei quem paga essa conta. Você tem ainda o Sandbox, que pode ser uma solução, mas que também merece um olhar muito crítico. Porque o Sandbox pode ocupar o lugar do corretor de seguros. A gente tem que tomar muito cuidado com essas grandes transformações. O corretor vai ter que ter a sinceridade com ele mesmo, olhar no espelho e precisará reaprender. Vem aí o mundo digital, vem aí uma série de novos produtos. O Seguro CNH, por exemplo, possibilitará o compartilhamento do seguro. Há ainda o Liga e Desliga por quilômetro e tudo isso vai requerer que o corretor de seguros se prepare, como ele fez a vida inteira, como quando o Seguro Patrimonial saiu de Risco Total e foi para o Multirrisco quem levou essa informação para a ponta foi o corretor de seguros e isso ele aprendeu nos Conecs, nos Congressos Nacionais, nos eventos do Sincor da época dos quais eu participei e assim vai ser novamente. Nós temos um mundo digital, quer no relacionamento entre eu corretor e você cliente, quer no relacionamento do cliente com a seguradora, assim como do corretor com a seguradora. Vão ter produtos por assinatura: isso é bom, isso é ruim? Existirão produtos que andarão sozinhos? Claro que existem. Saúde é assim, Odonto é assim. Não é um monstro, mas haverá sim uma necessidade de adequação do corretor de seguros e de seus colaboradores. E, para isso, existirá uma parceria fortíssima com a Escola de Negócios e Seguros, que é algo fundamental, assim como os nossos departamentos do Disque Sincor e os departamentos da nossa Comissão Intersindical – são fundamentais para continuar funcionando como vem funcionando até agora. Você pega, por exemplo, a ideia do pagamento do sinistro de Covid no Seguro de Vida. Isso saiu de uma reunião da Intersindical, na qual eu estava presente, sob comando da Simone – nossa vice na chapa. E aí as companhias resolveram pagar essas indenizações – que até o mês retrasado chegaram a R$ 4 bilhões foram indenizados. Imagine como ficariam os corretores diante do cliente ao dizerem: veja bem, pandemia, está escrito aqui nessa letrinha. Isso é fruto de trabalho, de ter o desafio, montar um plano de execução e ter êxito e isso vai ser muito importante daqui para frente. Colocar o corretor no mundo digital com os pés no chão, marketing digital. Esse é outro desafio. O marketing digital só é caro para quem coloca dinheiro fora. Se você começar do comecinho, fizer com orientação, isso é perfeitamente exequível e isso nós vamos fazer com toda a tranquilidade. Esses são alguns desafios que temos por aí. Temos o combate às associações de proteção veicular e isso está tomando um rumo muito grande. Precisamos de apoio político e, para isso, precisamos de produtos compatíveis e também de preços próximos para mostrar a diferença. Mas isso nós estamos sendo engolidos e a Susep nada fez até agora. São desafios grandes, que me motivaram a aceitar a incumbência de tocar a próxima gestão do Sincor São Paulo.

JRS: Eleito, quais serão suas primeiras ações à frente do Sindicato?

Boris: Nós já fizemos uma pré-avaliação daquilo que está bom, o que pode melhorar dentro daquilo que está bom e o que tem de ser reinventado. Acho que essa é a primeira lição. Segunda lição é dar voz e missões para todo esse pessoal que eu falei que nós vamos usar. E começar a trazer novas ideias, novas propostas, novos objetivos. Algumas viagens que fiz, fui para a Argentina conhecer uma cooperativa com o Camillo, e saí de lá com o mercado argentino na cabeça – com algumas coisas no sentido de reciclagem profissional. Acho que temos alguns objetivos. Todo projeto, todo plano de gestão tem de ter metas a serem atingidas e nós temos isso muito claro. Primeiro nós vamos olhar uma por uma das que já temos, fazer uma avaliação sincera, e trazer as novas propostas. O conhecimento de estar tantos anos no Sincor-SP, principalmente nesses oito anos como Vice-Presidente, ombro a ombro com o Presidente, me permite ter essa tranquilidade – que no dia seguinte que nós sentarmos lá, já estaremos trabalhando com objetividade.

JRS: Espaço aberto para considerações finais:

Boris: Agradeço aqui novamente o espaço e a primeira coisa que eu quero pedir aqui é que o corretor, a corretora de seguros, venham votar. É fundamental mostrarmos a nossa concentração de esforços. A nossa representatividade através do órgão mais importante que é o Sincor São Paulo. Ir votar no seu sindicato. O Sincor é o maior Sindicato de Corretores de Seguros do Brasil. Qualquer uma das nossas trinta regionais são maiores do que muitos Sindicatos por aí, com todo o respeito aos demais Sindicatos, mas nós temos representação em todo o Estado de São Paulo e isso tem que ser levado para respeito junto às entidades, junto aos políticos e, principalmente, junto ao nosso mercado. A segunda é: comparem realmente as proposições e as qualificações das pessoas. Todos que estão aí estão com boa-fé, com vontade de acertar, mas acho que a experiência, os nomes apresentados, você deve olhar quem tomará conta do seu Sindicato. O Sincor, costumo dizer, é o seguro do corretor de seguros. O Disque Sincor, por exemplo, não importa quanto você fatura – ninguém pergunta isso – você entra via sistema e tem sua demanda aceita. Quando você entra em uma intersindical, você resolve o problema de todos os corretores. As nossas regionais, por exemplo, que muitos dizem que nós fechamos: é uma grande mentira. Elas funcionam normalmente com as nossas colaboradoras. Só deixaram de ser físicas. Hoje não se tem mais essa necessidade. Temos um plantão regional, onde um corretor daquela região resolve qualquer problema que ele tem, pois ao vivo ele tem aquela retaguarda. São verdades que você deve comparar. Meus amigos do Sincor. Em um ano com eventos, a entidade chega a ter um orçamento de R$ 11 milhões. Nós temos hoje 69 funcionários. 39 na Capital e 29 nas nossas regionais, mais 6 PJs e mais 2 outsourcing, trabalhando dentro do Sincor-SP. Se nós somarmos, são mais de 300 voluntários espalhados pelas diversas comissões que fazem um trabalho espetacular, nosso plantão técnico faz um trabalho maravilhoso e você corretor de seguros pode ir lá pedir ajudar, tirar sua dúvida. Olhem o que o Sincor faz. O Sincor é importante para você corretor de seguros. 16 de novembro é Sim, CorAgem. Conto com seu voto.

Pergunte a seu colega que precisou do Sincor. Os benefícios. Tem gente que usou desconto para pagar a faculdade de um ou dois filhos. Temos o serviço de orientação jurídica. O nosso Simples veio do Sincor, as nossas defesas, as idas à Brasília para escaparmos de todas as ameaças que nós sofremos. Isso não surgiu do nada. Surgiu do Sincor. Se você fosse um Advogado, você teria de pagar sua OAB para exercer a sua profissão. Nós tivemos aqui a queda da Contribuição Sindical Obrigatória – da qual eu também sou contra – tivemos a queda do rendimento do excelente serviço que prestávamos no DPVAT e ainda o sinistro de alagamento no 29º andar da Rua Líbero Badaró, mas mesmo com estes desafios vamos entregar essa gestão com saldo positivo. No Portal de Transparência, com as contas publicadas, nós vamos entregar um saldo bastante interessante, positivo. Um Sincor maravilhoso, você corretor de seguros vá até a Libero Badaró, conheça o Sincor, conheça a nova cooperativa, como ficou sensacional e aquilo é seu. Se nós vamos todo domingo comer uma pizza em dez e só três pagam a conta é injusto. E é isso que acontece hoje com o Sincor. Nós todos, corretores de seguros, temos de nos unir, trazer mais corretores para o Sincor, porque essa é a nossa defesa. Essa é a nossa vacina. Que você tenha essa responsabilidade de escolher o que é o melhor, assim como você escolhe em outros casos, aqui você tem que olhar a melhor chapa para você, para sua profissão. Tudo que eu tenho, que eu adquiri na minha vida, foi graças à corretagem de seguros, graças a Deus meus filhos estão no negócio e eu pretendo que eles fiquem por muitos anos, assim como sei que vocês devem ter o mesmo objetivo. E é isso que deve pesar na hora de sua escolha, na hora de uma escolha consciente, na hora de uma escolha onde não se deve olhar apenas a amizade, a simpatia. Temos de entender quem é, qual é a melhor equipe para conduzir os destinos do  nosso Sindicato daqui para frente. Por isso eu peço, mais uma vez, Sim, CorAgem, chapa 1, com Boris Ber. 16 de novembro conto com você. Tragam seus amigos para votar. Super importante.

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