Orientações valiosas de seguros para empresas que investem em energias sustentáveis

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Nova área da Howden Harmonia Corretora de Seguros tem como diferencial serviço de consultoria em gerenciamento de riscos

O Brasil é um dos países com maior potencial para geração de energia renovável do mundo. Atualmente, 48% da sua matriz energética vem de fontes renováveis, indicador três vezes superior ao mundial. Mesmo que o Brasil continue com uma robusta participação de hidrelétricas, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e de biomassa e que as fontes eólicas e solar se expandam expressivamente, ainda há fontes limpas e menos tradicionais que estão recebendo grande atenção para sua viabilização, como resíduos sólidos urbanos, eólica off shore e o hidrogênio.

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Para atender este setor que está em franca expansão, a Howden Harmonia Corretora de Seguros, empresa com histórico de sucesso em gerenciamento de risco e gestão de benefícios, ampliou seu leque de soluções de produtos e serviços, com a criação da área de Energia Sustentável.

De antemão, Severin Hegelbach, que lidera a nova divisão no Brasil, dá dicas valiosas de implantação de seguros para companhias que investem em energias renováveis. Ele ressalta que, caso uma análise inicial não seja bem-feita, o custo do seguro pode ser tão alto que inviabiliza o financiamento do projeto. Por isso, o gerenciamento de risco é fundamental desde o começo.

  • Fazer a revisão de todos os contratos para identificar as exposições e alocação adequada dos riscos entre as partes envolvidas no projeto;
  • Escolher bem qual tipo de tecnologia será utilizada para cada energia renovável, a fim de evitar problemas de operacionalização;
  • Escolher bem os parceiros (fabricantes, fornecedores e prestadores de serviço em geral) para conseguir uma cobertura de seguros econômica;
  • Considerar o envolvimento dos investidores e adequar o programa de seguros a eles também;
  • Ter um acompanhamento de gerenciamento de risco nas etapas de desenvolvimento e de construção da planta.

Hegelbach prossegue com mais orientações importantes: para os empreendedores, especialmente os que pretendem estrear nessa modalidade de negócio, é importante entender que quem investe nessas tecnologias precisa de uma consultoria de risco antes de dar corpo ao seu projeto, ou seja, precisa analisar todos os riscos inerentes a cada etapa.

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  • Identificar, já na análise de risco inicial, os seguros que têm maior adequação ao projeto e estabelecer um programa de seguros mínimo;
  • Analisar e alocar os riscos implicados em cada contrato com fornecedores – de equipamentos críticos, vendedores, fabricantes e empreiteiros;
  • Supervisionar os contratos de gerenciamento do projeto com os demais envolvidos – PPAs (Power Purchase Agreement), concessões, contratos de manutenção etc.;
  • Revisar e negociar requerimentos de seguros em contratos com credores;
  • Ter uma consultoria geral dos seguros e sinistros.

A Divisão de Energia Sustentável tem um time de 15 executivos alocados no Brasil, Colômbia, Dinamarca e Londres, e atua em três frentes: Know-how (Inovação), Placement (Colocação de Seguros) e Advisory (Gerenciamento de Riscos). O Know-how visa desenvolver novos conhecimentos e produtos com o suporte de especialistas, seguradoras parceiras e consultores de mercado, além de criar uma base de dados estratégica, como tecnologias e sinistros, do setor de energia.

Em Placement, a Howden Harmonia disponibiliza um portifólio de seguros que atende as necessidades específicas do projeto de energia renovável que será trabalhado. A expertise inclui os seguros de transporte, riscos de engenharia, perda de receita, responsabilidade civil e riscos operacionais, entre outros. Contratação de resseguros e serviços de sinistro dedicado também fazem parte deste atendimento customizado. Para garantir a segurança essencial no fechamento de qualquer negócio, seja na contratação ou obtenção de crédito para um projeto, o cliente conta com a Consultoria de Gerenciamento de Riscos, que é um dos grandes diferenciais da Howden, em conjunto com serviços de Due Diligence para aprovação de investidores, bem como em fusões ou aquisições.

Segundo o executivo, estes serviços vão além de um trabalho de prevenção de risco e/ou garantia de segurança do negócio. Trata-se de uma ferramenta eficaz para viabilizar o projeto que, na sua maioria, é financiado com a ajuda de bancos ou fundos de investimento. As empresas, por sua vez, ganham um leilão de energia e devem realizar um cronograma de investimentos dentro de um prazo pré-estabelecido.

“Na maioria dos casos é necessário um Project Finance, que gera um custo elevado dada a complexidade das operações, sendo que os investidores prezam por um programa de seguros robusto e confiável para garantir o financiamento e evitar perdas. No contexto atual de seguros temos um cenário desafiador, com prêmios elevados, termos e condições restritos e poucas seguradoras especializadas neste segmento”, ressalta Severin Hegelbach ao assegurar que a Howden Harmonia oferece todo o suporte necessário na administração e mitigação dos riscos, sobretudo porque possui o know-how em tecnologias de energias eólica (on e offshore), solar, hidrelétrica, biomassa, biogás, armazenamento de energia, geotérmica, hidrogênio e energia marítima.

Hegelbach explica que a maioria dos projetos, principalmente, os de longo prazo necessitam de consultoria e acompanhamento dos seguros durante todas as etapas. Portanto, é imprescindível conhecer as tecnologias existentes e como elas interagem em benefício do cliente, além de ter um panorama aprofundado do mercado de acordo com cada situação. Ademais, se manter atualizado sobre a constante evolução do mercado, dos acontecimentos que impactam o setor e de novas tecnologias.

Cenário

De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a energia eólica, por exemplo, hoje representa 10,9% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue a 13,6% ao fim de 2025. Nos últimos três anos, o crescimento da energia solar centralizada (gerada por grandes usinas) foi de 200%, enquanto que a solar distribuída (pequenas centrais de geração) passou de 2.000%. Segundo o Ministério de Minas e Energia, só em 2020, a capacidade instalada em energia solar fotovoltaica cresceu 66% no País.

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