Oscar: Divisão de Entretenimento da Allianz assegura metade de todas as produções na categoria ‘Melhor Filme’

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Novas tecnologias e o streaming tem mudado a expertise de subscrição para cobrir a complexidade das produções

Quando os vencedores dos mais cobiçados prêmios de cinema do mundo foram revelados ontem no 94º Oscar, a Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) estava ansiosa assistindo à cerimônia realizada no Dolby Theatre, nos EUA. Em 2022, a seguradora de riscos corporativos do Grupo Allianz cobriu cinco das 10 indicações na categoria “Melhor Filme”. No total, as produções cinematográficas seguradas pela AGCS somaram 31 indicações ao Oscar este ano.

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A AGCS ajudou a moldar a história de Hollywood em seus 100 anos de seguro de produções cinematográficas, fornecendo coberturas desde comédias da época do cinema mudo até a magia visual dos filmes Harry Potter e Marvel. Além disso, a AGCS tem em seu portfólio todos os filmes de James Bond, incluindo “Sem Tempo para Morrer”, indicado para três prêmios este ano. A AGCS também segurou os campos de milho de Iowa em “Campo de Sonhos” e os tesouros do Louvre em “O Código Da Vinci”.

Michael Furtschegger é Diretor Global de Entretenimento da AGCS / Divulgação
Michael Furtschegger é Diretor Global de Entretenimento da AGCS / Divulgação

Michael Furtschegger, Diretor Global de Entretenimento da AGCS, diz: “A conexão da AGCS com a indústria cinematográfica remonta ao século XIX e aos filmes de Charlie Chaplin. Desde então, temos trabalhado com cineastas para nos adaptarmos às mudanças do segmento. Efeitos visuais, acrobacias mais elaboradas, locações mais expostas são agora uma parte importante da experiência cinematográfica e exigem alto nível expertise de subscrição e avaliação de risco, que a AGCS, como líder de mercado, oferece aos clientes”.

Mas a AGCS, que tem cerca de 5% de sua receita global de prêmios de € 9,5 bilhões (2021) advindas de soluções de entretenimento, se vê como mais do que apenas a seguradora escolhida para os filmes blockbuster. “Também seguramos milhares de filmes artísticos e independentes, programas de televisão e documentários, assim como comerciais, fotografia e pós-produção”, explica Furtschegger.

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Enquanto a cerimônia dos Oscars do ano passado ocorreu em uma escala muito menor e mais íntima devido à pandemia de Covid-19, este ano a Academia retornou aos holofotes no Dolby Theatre. Em 2021, as receitas das bilheterias mundiais foram de US$ 21,4 bilhões. Isso representa um aumento de 78% em relação a 2020, mas ainda menos da metade da média de US$ 41,3 bilhões nos três anos pré-pandêmicos de 2017 a 2019, e não se espera que a indústria volte aos níveis pré-Covid até 2023, na melhor das hipóteses.

Outra consequência da pandemia foi que cinemas de todo o mundo fecharam. As novas tecnologias e o crescimento dos serviços de streaming mudaram desde então a maneira como o público assiste aos filmes. Como resultado, cinco dos 10 filmes indicados para Melhor Filme foram streaming-only ou híbridos (para streaming e lançamento em salas de cinema no mesmo dia). Apenas cinco produções foram lançamentos apenas para os cinemas.

“Em grande parte devido ao surgimento de portais de streaming, as produções cinematográficas se multiplicaram, o que implica grandes oportunidades de crescimento para as seguradoras de entretenimento”, conta Michael Furtschegger.

Dependendo do gênero de um filme, de seu orçamento segurado, das franquias e de outros fatores de risco, os prêmios de seguro para a produção de um filme podem variar de 0,7% a 1,5% do orçamento total. Com base em estimativas da indústria, o maior mercado de seguros de filmes é Hollywood com aproximadamente US$ 400-500 milhões de prêmios de seguro anuais, seguido por produções do Reino Unido com aproximadamente US$ 60-70 milhões. A China está crescendo a US$ 45 milhões, assim como a França e a Alemanha, cada uma com cerca de US$ 25-30 milhões de prêmios totais de mercado.

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