Refugiados do clima e temas correlatos são destaques da nova edição da Revista de Seguros

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Publicação é elaborada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg)

O crescente número de refugiados do clima no planeta é o tema da reportagem de capa da nova edição da Revista de Seguros (nº 920), publicação da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). A matéria descreve questões daqueles que são alcançados pelos extremos climáticos, como prejuízos econômicos severos, perda de moradias, mortes por acidentes naturais, e, na sequência, os movimentos migratórios intensos e seus graves dilemas sociais. O mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da ONU, prevê que serão 3,3 bilhões de pessoas no mapa de riscos decorrentes do aquecimento global nas próximas décadas.

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Dois outros temas da agenda dos princípios ASG (ambientais, sociais e de governança), disponíveis nesta edição, ampliam a reflexão sobre o crescimento sustentável e sua complexidade. A primeira reportagem trata do novo conceito- a inflação verde- surgido com a transição para tecnologias consideradas mais limpas. Especialistas discutem se a descarbonização vai ou não pressionar os preços globais. Embora não haja consenso, a adesão aos princípios ASG tende a ser mais onerosa para os setores de energia, bancário e indústria automobilística.

A nova edição também trata do processo de sucessão de Marcio Coriolano, Presidente da CNseg nos últimos seis anos. O executivo faz um balanço de sua gestão e das transformações do setor ocorridas nesse período. Seus dois sucessores – Roberto Santos no comando do Conselho Diretor da CNseg; Dyogo Oliveira, o futuro diretor-presidente da Confederação Nacional das Seguradoras – antecipam o perfil da gestão, as prioridades e os desafios nos cargos institucionais da entidade de representação.

O novo marco regulatório de saneamento básico parece desenhar um roteiro para a questão da falta de água potável e esgotos tratados, segundo o teor de outra reportagem. Os projetos para alcançar as metas do Plano Nacional de Saneamento Básico em 2033, incluindo a universalização desses serviços, demonstram novo vigor e, pelas contas do BNDES, exigem investimentos médios de R$ 26,5 bilhões por ano. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2020 apenas 55% da população brasileira tinha acesso à rede de esgoto e somente 50,8% do esgoto gerado era tratado. Há diferenças abissais entre as regiões. Enquanto, no Sudeste, a coleta alcançava 80,5% dos habitantes, o índice não passava de 13,1% no Norte.

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Outros temas relevantes tratam da perspectiva de diversos ramos e modalidades de seguros a partir de novos normativos. Os avanços incluem não só a linha de Responsabilidade Civil (RC), mas outras modalidades de danos e de benefícios. Todas essas mudanças começam a ser materializadas e favorecem diretamente os consumidores, quer em valores dos prêmios, quer em abrangência das coberturas. E os benefícios do uso de tecnologia nos agronegócios estão detalhados na reportagem sobre Agricultura 4.0. O salto tecnológico melhora a produtividade e facilita a subscrição dos riscos pelas seguradoras.

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