Capitalização soma R$ 8,78 bi em receitas e cresce 15,6% até abril

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Reservas técnicas avançaram para o maior patamar da história: R$ 34 bilhões

Modalidade que recentemente teve as regras aprovadas pelo Congresso e sancionadas pela Presidência da República (por meio da Lei 14.332), a Filantropia Premiável vem conquistando espaço na Capitalização desde 2019. O desempenho obtido de janeiro a abril deste ano é a prova da importância desses produtos, que se transformaram em uma estratégica fonte de recursos para projetos sociais. O crescimento foi de 25,2% sobre igual período de 2021, totalizando R$ 1 bilhão.

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No total, levando em consideração todas as modalidades, as receitas de Capitalização atingiram a marca de R$ 8,78 bilhões, evolução de 15,6% em relação ao ano passado, de acordo com os dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Para a Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), o resultado positivo em todos os estados brasileiros reforça a retomada do mercado de títulos de Capitalização. As reservas técnicas, que medem a robustez financeira do setor, avançaram 4,9% para o maior patamar da história: R$ 34 bilhões.

Por regiões, o Nordeste apresentou o maior crescimento (24,5%), seguido do Norte (23,9%), do Centro-Oeste (22,6%), do Sul (15,4) e do Sudeste (12,4%). Outro ponto importante verificado no período foi o aumento dos recursos pagos em resgates e sorteios, um relevante incremento e injeção de recursos à economia, que atingiu R$ 6,5 bilhões (+1,4%) nos resgates, e R$ 470 milhões (+13,4%) nos sorteios.

Para Márcio Coutinho, presidente interino da FenaCap, a aposta é estimular um ambiente de inovação e geração de negócios, valorizando ainda mais o papel resiliente e fundamental do setor para a disciplina financeira por meio da geração de renda. “Uma das bases dessa recuperação, mesmo em um período extremamente desafiador para a economia, é porque a Capitalização desenvolveu uma grande capacidade de criar soluções de negócios com sorteios voltadas, para o atendimento de necessidades específicas de outros segmentos da economia e dos consumidores em geral”, explica Coutinho.

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Os títulos tradicionais de Capitalização continuam liderando as vendas, seguidos pela modalidade de Filantropia Premiável, Instrumento de Garantia, Incentivo, Popular e Compra Programada. Mas o destaque tem sido as modalidades trazidas a partir do novo marco regulatório de 2018.

Aprimorar os mecanismos de relacionamento com o consumidor e oferecer soluções mais ágeis têm sido determinantes para a sustentabilidade do mercado em níveis positivos de crescimento. Os títulos de Filantropia Premiável – em que o consumidor cede o direito do resgate de sua reserva para uma instituição previamente credenciada pelas empresas de Capitalização, permanecendo com o direito de concorrer a prêmios – são um exemplo de sucesso desta nova era da Capitalização, assim os produtos da Garantia Estendida e Incentivo, que vêm conquistando mais espaço no mercado.

“É preciso reforçar a Capitalização como segmento que promove negócios com aspecto lúdico dos sorteios. Contamos, assim, com o apoio das 16 associadas, que é vital nesta jornada de compreensão das necessidades das pessoas”, finaliza Márcio Coutinho.

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