O levantamento da CNseg também destaca o aumento no pagamento de indenizações, benefícios, resgates e sorteios, que somaram mais de R$ 200 bilhões nos onze primeiros meses de 2022, volume 16,6% superior ao do mesmo período de 2021. Ao comparar apenas novembro, o total pago no último ano foi 6,2% maior, totalizando a quantia de R$ 18,8 bilhões.
No período analisado, os ramos que mais se destacaram foram: Rural (+78,6%), Automóvel (+36,9%) e os produtos da família VGBL (+16,7%). Eles, em conjunto, foram responsáveis por 91,6% do avanço total das indenizações, benefícios, resgates e sorteios pagos no ano.
De acordo com o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, o seguro Rural vem se destacando nesse cenário, pois é de suma importância para subsistência da agricultura no país, atividade que corresponde a cerca de 30% do PIB do Brasil. “Isso é confirmado pelo expressivo avanço da demanda do produto no ano e pelo grande aumento do montante que o setor pagou por perdas cobertas pelas diversas modalidades do seguro rural”. Em 2022, este tipo de seguro pagou, pela primeira vez, no período de onze meses, mais de R$ 10 bilhões de reais em indenizações, valor 78,6% superior ao de 2021. Em termos de arrecadação, foram R$ 12,6 bilhões em prêmios, configurando um aumento de 40,0% na demanda pelo produto em 2022 em relação a 2021.
A modalidade abrange um grupo de seguros destinados à cobertura dos riscos relacionados às atividades agrícola, pecuária, aquícola e florestal, abrangendo não só a atividade agropecuária, mas também o patrimônio do produtor rural e seus produtos, o crédito para comercialização desses produtos, podendo incluir ainda um seguro de vida.