João Castilho: A jornada da vida e as relações humanas
Artigo é de autoria do Gerente de Relacionamento com o Mercado da Delta Global
A maioria de nós representa e defende um CNPJ. No entanto, além da busca diária por resultados, metas e crescimento, existe algo ainda mais valioso neste jogo: as relações humanas. É isso que sempre me motivou e orientou ao longo da minha vida.
Minha trajetória no mercado de seguros começou em 1986, e desde então, minha carreira foi moldada com a colaboração de profissionais que se tornaram amigos, e amigos que se tornaram parte da minha família. Ainda no contexto profissional, é importante destacar que, em 2015, entrei para a Delta Global, onde éramos apenas seis ou sete pessoas com um propósito claro: inovar. Fui convidado para “desbravar” o relacionamento com o mercado, principalmente devido aos anos de experiência que acumulei, sempre movido pelo amor ao que faço.
Em 18 de maio deste ano (2023), durante uma viagem de trabalho ao interior de Minas Gerais, fui atingido por uma infecção generalizada. Passei 22 dias internado, entre a UTI e dois hospitais da cidade. De todas as experiências que vivi até aquele momento, nenhuma me mostrou mais o verdadeiro valor da amizade.
Durante esse período, uma força-tarefa foi montada com um único objetivo: cuidar “desse velho aqui”. Não posso deixar de mencionar nomes como Nicolas Galvão, Arthur Moraes, Webster Pedrallli, Silvio Formiga, Kamilla Gomes, Peterson Goi, Marcos Rogers e tantas outras pessoas que se mostraram presentes e solidárias.
Acredito que é nos momentos de dor e medo que fazemos as reflexões mais profundas sobre a vida. Questionamos o que fizemos e como fizemos para chegar até aqui. E o que concluí é algo que sempre fez parte da minha jornada, tanto nos momentos bons quanto nos ruins: independentemente do cargo ou da empresa, são as relações humanas que têm um valor inestimável. No final das contas, o que perdura são as pessoas e como as fizemos sentir-se especiais.