Fedrizzi Seguros completa 40 anos de história e crescimento
Corretora que nasceu da vocação empreendedora do fundador e tem 30 mil clientes prevê crescer 25% neste ano, abrindo franquias e novos mercados
São cerca de 30 mil clientes, liderança na venda de seguros no RS, além de franquias espalhadas em sete estados brasileiros. Os números representam algumas das conquistas da Fedrizzi Seguros em 40 anos de história que serão comemorados no dia 2 de maio. Soma-se à performance da corretora de Caxias do Sul o crescimento de 25% ao ano na comercialização, em média, índice considerado acima do que o mercado vem apresentando.
A empresa, que nasceu com o objetivo de administrar apólices de seguro empresarial de um único grupo, hoje presta consultoria e assegura desde o cliente pessoa física até o cliente pessoa jurídica de alta complexidade. É uma trajetória feita por pessoas que identificaram neste setor a oportunidade de empreender e que conseguiram administrar riscos e desafios naturalmente apresentados ao longo dos anos para se tornar referência no país.
Em quatro décadas, a Fedrizzi Seguros foi se consolidando e conquistando novas operações – foram sete principais aquisições de outros negócios neste período. Há dez anos, ganhou novas instalações em prédio próprio, no bairro Jardim América, em Caxias do Sul.
Desde 2022, a empresa investe em franquias para crescer em outros mercados, como São Paulo e Rio de Janeiro. “Resolvemos compartilhar nosso conhecimento e negócio e desde então, capacitamos e levamos a marca Fedrizzi. Para isso, a seleção de franqueados passa por uma análise criteriosa”, afirma o diretor de Marketing, Guilherme Fedrizzi. A corretora de seguros, que contabiliza 300 novos clientes por mês, investe na profissionalização de gestão e em melhorias de processos.
Trajetória de desafios e sucesso
O CEO Neure Fedrizzi, fundador da empresa, ao lado do sócio e diretor Comercial, José Vantuir de Almeida, lembra de cada etapa da Fedrizzi Seguros. Neure trabalhava há oito anos na antiga Kalil Sehbe, em Caxias do Sul, desde 1983, na área de gestão de riscos e gestão de patrimônio. Ele conta que foram sete a oito anos na empresa e, ao final daquele ano, foi convencido por uma seguradora já estabelecida a trabalhar por conta própria. “Eu tinha muito relacionamento, e seguro é relacionamento, é networking, e acabei começando. Eles já tinham escritório em Caxias”, diz Neure.
Pouco tempo depois, tornou-se representante dessa companhia. “Os primeiros meses foram difíceis, mas as portas se abriram”, afirma Neure, então dirigente de entidades empresariais como Câmara de Indústria, Comércio e Serviços e CDL. Na época, o mercado era mais restrito. “Não havia essa cultura de seguros que existe hoje”, afirma Neure. Atualmente, outros três sócios compõem os negócios: a diretora de RH Elisa Fedrizzi, o diretor de Marketing Guilherme Fedrizzi e o diretor Administrativo Marcos Vanoni Tronca.
Mudanças no perfil de contratos
De acordo com os sócios, aos poucos o mercado foi mudando. Nos anos 90, havia grande busca por seguros empresariais e residenciais. A partir de 2010, o seguro para automóveis foi se tornando quase obrigatório no Brasil.
Nos últimos anos, o aumento das matérias-primas e do custo dos automóveis encareceu o seguro para veículos, ao mesmo tempo que as pessoas passaram a buscar mais seguros de vida, especialmente após a pandemia. Segundo o diretor Guilherme Fedrizzi, no ano passado apenas 27% da frota nacional de veículos estava segurada, representando 18% do mercado no cross selling, enquanto os seguros de vida, 30%.
O mercado se especializou e, atualmente, a empresa tem mais de 30 tipos de seguros, desde seguro para cargas, frotas de veículos, implementos agrícolas, seguro ambiental, de riscos de engenharia, entre vários outros para empresas, e de responsabilidade civil profissional, residencial, automóveis, seguro fiança, seguro saúde, consórcio, por exemplo, para pessoas físicas. É possível assegurar até mesmo equipamentos portáteis.