Temporais no RS: especialistas destacam essencialidade da Cobertura DFI para casas financiadas
Diante das recentes inundações que afetaram o Rio Grande do Sul, a relevância do seguro habitacional e sua cobertura DFI (Danos Físicos ao Imóvel) se destacam significativamente. Segundo dados da Defesa Civil do RS, os temporais e alagamentos afetam milhares de famílias, causando dificuldades em diversas regiões. Com cerca de 73% dos municípios do estado afetados pelo desastre, fica evidente a dimensão da crise enfrentada pela população gaúcha.
Neste momento difícil, é importante ter uma garantia de proteção no lar e evitar complicações causadas pelas chuvas. A cobertura DFI protege as residências financiadas das enchentes, oferecendo estabilidade em meio à adversidade. No entanto, os moradores precisam estar em alerta e adotar medidas extras para proteger seus pertences pessoais, uma vez que a cobertura DFI não abrange o conteúdo interno dos lares.
Criada pela Lei 12.424/2010, esta apólice não se restringe apenas à Caixa Econômica Federal, abrangendo uma gama mais ampla de financiamentos habitacionais. Jean Figueiró, presidente do CVG RS e corretor de seguros, ressalta a relevância dessa cobertura em proteger o patrimônio dos beneficiários.
Para Rossana Costa, fundadora e diretora da GEO, a agilidade no compartilhamento de ideias é fundamental para uma comunicação por parte dos segurados. “Eles devem informar o agente financiador assim que identificarem a necessidade de acionar a apólice de seguro habitacional DFI.” Ela destaca ainda que “não existe distinção aos imóveis localizados em áreas de risco, a menos que esteja registrada na apólice de forma clara com CEP excluído”, reforçando a objetividade.
Este tipo de proteção assegura as casas contra os estragos causados pelas águas e proporciona uma base de estabilidade financeira para os moradores afetados. Contudo, é fundamental que haja agilidade e eficiência entre os segurados e as instituições financeiras para que esse serviço seja efetivo.