Quase metade das empresas paulistas sofreram algum tipo de crime no último ano

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Do total, 21,6% das ações criminosas ocorreram dentro da própria sede ou filial da empresa, enquanto outros 15,6% aconteceram durante o transporte de cargas ou valores

Nos últimos 12 meses, 49,8% dos empresários entrevistados foram vítimas de algum tipo de crime é o que revela a pesquisa Vitimização da Indústria apurada pelo Departamento de Segurança (Deseg) da Fiesp. Deste total, 21,6% das ações criminosas ocorreram dentro da própria sede ou filial da empresa, enquanto outros 15,6% aconteceram durante o transporte de cargas ou valores.

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Outro dado que chama a atenção é que 61,4% das empresas relataram que ao longo de sua existência já foram vítimas de atos criminosos tais como “roubo, furto ou desvio de produtos, equipamentos ou dinheiro”.

O estudo, realizado anualmente, mostra ainda que a perda como proporção de faturamento da indústria por conta de atos criminosos correspondeu a prejuízos de 0,5%, para 63,3% das firmas; entre 0,6% a 1%, para 9% das entrevistadas; e acima de 5%, para 10,9%. Já as companhias de pequeno porte que registraram prejuízos acima de 5% somaram 11,3% das entrevistadas.

Na comparação com a primeira pesquisa de Vitimização realizada pelo Deseg, o número de empresas vítimas de criminosos nos últimos 12 meses havia passado de 44,5% em 2015 para 48,9% em 2016.

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As empresas que sofreram pelo menos um crime há mais de 12 meses passaram de 46,1% em 2015 para 42,6% no ano passado. Por fim, as companhias vítimas de pelo menos um crime a qualquer momento haviam aumentado de 59,8% em 2015 para 61,4% em 2016. A pesquisa Vitimização na Indústria foi aplicada em setembro de 2016 com empresas do Estado de São Paulo.

Na quinta-feira, o Deseg também realizará em São Paulo o lançamento do Seminário do Anuário de Mercados Ilícitos Transnacionais de 2017, que analisa o impacto da atividade criminal sobre a indústria paulista.

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