Graduação sanduíche possibilita estudar no exterior
Cada faculdade determina certas regras neste tipo de modalidade
Passar um tempo estudando em uma instituição de ensino estrangeira durante o seu curso de graduação é uma opção cada vez mais procurada. Conhecida como graduação sanduíche, cada faculdade costuma determinar certas regras internas para que os estudantes possam concorrer a esse tipo de programa.
No Brasil, o programa educacional Ciência sem Fronteiras, criado pelo governo brasileiro em 2011, disponibilizava bolsas de estudos em convênio com universidades ao redor do mundo em diversas áreas de estudo. Depois de passar por muitas modificações, a iniciativa foi encerrada definitivamente em 2017.
Hoje a graduação sanduíche é praticada por algumas faculdades e universidades privadas ao redor do Brasil. Um exemplo é a Universidade Anhembi Morumbi, que possibilita aos seus alunos cursar até dois semestres em uma instituição de ensino conveniada no exterior, desde que ele curse o primeiro e o último semestre da graduação no Brasil. Ao cursar uma parte do curso no Brasil e outra em uma instituição estrangeira, o aluno obtém o diploma das duas escolas.
Outras faculdades também realizam esse tipo de intercâmbio, como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Universidade Metodista e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Nessa última faculdade é necessário que o aluno tenha cursado, no mínimo, 40 créditos, esteja entre os 50% melhores estudantes de seu departamento e não possua mais do que três reprovações.
A vantagem de fazer um intercâmbio pela própria faculdade no Brasil é que as disciplinas cursadas fora podem contar créditos para seu histórico escolar. Ainda, em alguns casos, o graduando continua pagando a mesma mensalidade que já pagava no Brasil e recebe apoio logístico em relação à acomodação e transporte, muitas vezes dado pela universidade estrangeira.
Pós-graduação e doutorado sanduíche
Além da graduação, também existe a possibilidade de se realizar uma pós-graduação ou doutorado sanduíche, estudando por um período no Brasil e por mais um tempo fora do país.
O principal responsável no país hoje por programas públicos nesse sentido é a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A instituição é vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Porém, também existem faculdades privadas que oferecem esse tipo de intercâmbio aos alunos pós-graduandos.