Empresas podem disseminar seguro de proteção da renda

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72% dos brasileiros acreditam que, em caso de desemprego, não conseguiriam se sustentar por mais de seis meses

Enquanto 41% dos brasileiros acreditam que o risco de perda de renda é pouco provável, 72% afirmam que, em caso de desemprego, não conseguiriam se sustentar por mais de seis meses. Neste cenário, empresas têm forte papel na disseminação de seguros.

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Os dados são do Estudo Zurich – Falhas na Proteção de Renda, realizado em parceria com a Universidade de Oxford com mais de 11 mil pessoas em 11 países.

Ainda segundo o levantamento, 67% dos brasileiros preferem benefícios melhores a salários. No entanto, apenas 13% dos entrevistados já receberam uma oferta do produto nas empresas onde trabalham.

Segundo Carlos Tejeda, diretor de vida e previdência da Zurich, isso influencia o mercado na criação de novos produtos que atendam essa necessidade e impulsiona o relacionamento das seguradoras com empresários.

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“Faz parte da estratégia da Zurich, por exemplo, impulsionar a comercialização de produtos de seguro de vida através de associações, empresas, instituições financeiras como outras linhas de distribuição”, disse ao DCI.

“Quanto mais bem informada, mais a sociedade entende a necessidade de se precaver e, para isso, é necessário um esforço conjunto”, completa Edson Franco, CEO da Zurich no Brasil.

Desconhecimento

No âmbito mundial, 38% das pessoas acreditam que existe menos de 10% de chance de um evento inesperado impedir sua capacidade de gerar renda.

Por outro lado, o correspondente a 44% já tiveram perda de renda devido à invalidez ou morte de algum familiar.

Para Franco, no entanto, o sistema é preocupante.

“Há uma incapacidade global de o Estado continuar provendo benefícios para a cobertura de riscos à renda da população”, explica.

“Alguns fatores impulsionarão o mercado, mas esses fatores ainda são novos no Brasil. Essas alterações estão amadurecendo a atenção da população para esse tipo de risco, mas o crescimento ainda está em construção”, afirma Tejeda.

Ainda segundo o estudo, porém, 78% dos brasileiros afirmam desconhecer as alternativas existentes no mercado, enquanto 71% sequer conhecem as proteções contra perda de renda por invalidez ou doença grave. Apesar disso, mais da metade (56%) considera adquirir alguma proteção.

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