O papel essencial das pessoas no processo de transformação digital de uma empresa

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O XV Fórum do Comitê de Benchmarking para Excelência na Gestão trouxe cases e conceitos sobre a utilização da tecnologia no processo de inovação

A transformação digital diz respeito não apenas à tecnologia, mas a maneira de inovar que envolva as pessoas. Esse foi o grande mote do XV Fórum do Comitê de Benchmarking para Excelência na Gestão (CBEG), que aconteceu nessa terça-feira (01), no Sebrae/PR, em Curitiba.

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O tema da discussão “Transformação Digital para uma Gestão Fora de Série” foi promovido pelas nove empresas que formam o comitê: Sebrae/PR, Bosch, Copel, Correios, ISAE, Grupo Risotolândia, Sanepar, Tecpar e UFPR.

Mais de 100 pessoas estiveram presentes para entender de que forma a tecnologia pode impactar positivamente para as empresas e organizações e como ela pode trazer benefícios reais para as pessoas envolvidas. O evento também foi transmitido pelo Youtube, com participação das pessoas, interagindo pelo chat ao vivo. Já são mais de 600 visualizações em menos de 24h. ao final do evento os participantes presenciais podiam enviar perguntas aos palestrantes por meio de um QR Code.

Segundo o gerente do Sebrae/PR, Agnaldo Castanharo, a transformação digital é antes de tudo analógica e envolve uma estratégia eficiente. “Essa digitalização é feita por pessoas porque depende delas para que uma transformação aconteça. A tecnologia serve para melhorar processos internos e a vida dos clientes, ela é um meio para um ganho de tempo na realização de processos. E é entender como a gestão dessa tecnologia pode ser usada de maneira eficiente com base em cases de sucesso que realizamos esse encontro”, afirma.

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Para debater o tema, o comitê trouxe ao evento Filipe Cassapo, gerente de Inovação do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e Nádia Covizzi, líder da iniciativa estratégica Indústria 4.0 na planta de Curitiba da Bosch. Como parte da transformação digital, o evento foi transmitido ao vivo pelo YouTube. Além disso,

Cassapo explicou como é importante pensar em um futuro que envolva tecnologias que possam promover a melhoria da qualidade de vida da população, com melhor distribuição de riqueza e educação de qualidade. Segundo ele, é preciso pensar na disrupção de modelos de negócios já praticados e ter em vista valores como a diversidade e a sustentabilidade.

“Vivemos momentos de mudanças exponenciais em nossa sociedade. E para ter esse crescimento sustentável precisamos de inovações disruptivas de fato. Temos que entender as dores dos clientes, pegar as boas ideias e testá-las dentro do modelo da economia circular. A inovação é o progresso e é isso que fará com que a nossa sociedade evolua cada vez mais”, destacou.

Já Nádia Covizzi falou ao público sobre como a Bosch saiu de um momento complicado com a realização de demissões e corte de gastos para a otimização de recursos e destinação para investimentos em inovação. Segundo ela, a empresa adotou a inovação como o centro do seu negócio e realizou fases de preparação e implementação de uma cultura digital.

O resultado foi um ambiente que hoje conta com salas destinadas inovações de produtos, espaços para testes, o uso de inteligência artificial para os colaboradores, novos treinamentos, entre outras melhorias. Nádia explica que mesmo com toda a estrutura e tecnologia o foco ficou no próprio colaborador.

“Apostamos em uma cultura menos hierárquica, em que as pessoas podiam falar sobre seus erros de maneira aberta, com possibilidades para experimentações. Implantamos uma estratégia que foca em colaboradores mais felizes e saudáveis e ao estímulo à realização de parcerias e ações colaborativas. Criamos um propósito claro para a implantação da conectividade com um componente humano”, relatou ela.

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