Maior festival hacker da América Latina anuncia edição especial com 24 horas de programação

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Mega evento na capital paulista promoverá a virada da tecnologia com campeonatos, feira de recrutamento, atividades de interação com novas tecnologias e shows

O Roadsec São Paulo 2019, maior festival hacker da América Latina, celebra neste sábado, dia 23 de Novembro, sua 6ª edição especial. Com uma programação ampliada, a festa terá 24 horas de atividades, oficinas interativas, palestras e shows para reunir estudantes, profissionais e comunidades que discutem temas desde hardware, software, ataque, defesa, ciência, sociedade e criptoativos, além de participarem da feira de recrutamento com oportunidades em tecnologia e segurança da informação nas maiores empresas do Brasil.

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Entre os especialistas mundiais que trarão conteúdos inéditos, está Peiter Zatko, mais conhecido como Mudge. O americano é especialista em segurança de computadores e redes, programador, escritor e hacker. Já passou pela vice-presidência corporativa de engenharia da Motorola, pela divisão de tecnologia e projetos avançados do Google, além de executar a pesquisa e desenvolvimento de segurança cibernética dos Estados Unidos, na DARPA. Zatko dirigiu um dos mais famosos “think tanks” de hackers, o L0PHT, testemunhou ao Senado dos EUA sobre vulnerabilidades catastróficas em infraestruturas críticas do país em 1998 e, atualmente, é presidente do conselho da organização sem fins lucrativos Cyber-ITL.

Junta-se a programação o QuebraDev, podcast criado por oito amigos, moradores da periferia da grande São Paulo. O programa reforça a inclusão da comunidade em temas de tecnologia de forma simples e descontraída. Também comandará uma discussão sobre acessibilidade e inclusão Ronaldo Tenório, diretor executivo da Hand Talk, plataforma que traduz simultaneamente conteúdos em português para a língua brasileira de sinais, focando em como a tecnologia pode quebrar a barreira da comunicação com as pessoas com deficiência auditiva.

Simultaneamente com as trilhas de conteúdo, o público poderá interagir com óculos de realidade virtual, pilotagem de drones por smartphone, montagem de circuitos de robótica, lock picking, caneta e impressora 3D, além de oficinas apresentadas por comunidades vindas de todo o país.

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A programação também irá contar com shows especiais da banda paulistana de rock, CPM 22, apresentando os principais sucessos dos 20 anos de estrada, o grupo pernambucano de manguebeat que é sucesso desde os anos 90, Nação Zumbi e representando o rap brasileiro, Negra Li leva suas rimas, melodias e o novo álbum “Raízes” para os fãs irem à loucura. Junto também de DJs brasileiros que prometem agitar a pista, como o representante do funk carioca, DJ Marlboro.

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HFBR – A final do maior campeonato brasileiro de invasão de sistemas

O Roadsec também é palco da final nacional do HFBR19, o campeonato brasileiro de invasão de sistemas no estilo CTF, principal competição do estilo na América Latina, desenvolvido pela plataforma do Hackaflag. Os doze finalistas, que representam as cidades que receberam a turnê do evento em 2019, irão disputar o título de Campeão do HFBR19. O prêmio para o vencedor é uma viagem para Las Vegas com tudo pago e ingressos para a DEF CON 2020, a maior conferência hacker do mundo.

Neste ano, além do modelo de competição já tradicional no formato CTF, jogado individualmente em um ambiente digital simulado, o evento promoverá uma modalidade que já é comum nos Estados Unidos e que se populariza no Brasil: o bug bounty, um programa de recompensa onde empresas podem cadastrar suas aplicações e plataformas, definindo um valor a ser pago por cada bug ou falha de segurança detectada e reportada.

Representatividade na cultura hacker brasileira 

Neste ano, Mar Williams é responsável pelas artes do tema da edição 2019. Seus pôsteres, credenciais e artes promocionais representam o movimento estético, social e cultural que combina elementos da ficção científica e da fantasia com temáticas não-ocidentais. Mar mistura a cibercultura com uma “fofura bizarra”, quebrando paradigmas à cada traço. Williams é o principal nome por trás de várias obras da DEF CON, maior conferência de cibersegurança do mundo. Mar se define como hacker, maker hardcore e não-binária. Os admiradores poderão conhecê-la no dia do evento durante uma sessão de autógrafos.

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