CFM libera telemedicina provisoriamente

Publicidade

Aval foi informado pelo órgão em ofício enviado ontem ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta

O Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu liberar a telemedicina no País. O aval ao atendimento médico à distância foi informado pelo órgão em ofício enviado ontem ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Publicidade
Icatu Seguros no JRS

No documento, assinado pelo presidente do conselho, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, o órgão detalha que passam a ser permitidas as seguintes modalidades de telemedicina:

1) teleorientação, situação em que médicos possam à distância orientar e encaminhar pacientes em isolamento;

2) telemonitoramento, quando o médico monitora a distância parâmetros de saúde e de doença do paciente;

Publicidade

3) teleinterconsulta, modalidade feita entre profissionais de saúde, para troca de informações e opiniões entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico.

Até agora, a prática da telemedicina era vetada no País e os médicos que a praticassem poderiam sofrer punições por parte do conselho profissional. Mesmo assim, hospitais como o Albert Einstein e operadoras como a Amil já realizavam esse tipo de procedimento.

O Conselho de Medicina ressalta no documento que a autorização é excepcional e válida apenas ‘enquanto durar a batalha de combate ao contágio da covid-19’.

Em 2018, o conselho chegou a publicar uma norma que regulamentava a prática. A resolução, no entanto, foi revogada após polêmica com as entidades médicas no ano passado, com a promessa de aprofundar os debates sobre o assunto.

Nesta semana, Mandetta, já havia defendido essa modalidade e havia afirmado que o formato será regulamentado no País, para além da relação entre os profissionais de saúde. ‘(Dará) suporte ao médico, atendimento à rede e diretamente ao cidadão. Vamos usar todo o potencial da telemedicina.’ Hospitais privados ofereceram a estrutura a distância para ajudar a rede pública.

Related Articles