Seguro auto testa modalidade intermitente

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Geração Y desafia as seguradoras que atuam na modalidade

As mudanças de comportamento trazidas pela Geração Y, que não enxerga mais o automóvel como um objeto de desejo, desafia as seguradoras que atuam na modalidade “autos”. “O cliente deseja tecnologia, aplicativos que o auxiliem na condução e na redução de riscos, quer coberturas enxuta no padrão de suas necessidades”, afirma Walter Pereira, presidente da comissão de automóvel da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

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Para Abel Colaço, sócio da consultoria Bain & Company, as seguradoras precisam controlar custos, melhorar a experiência dos segurados, competir com proposta diferenciada de valor e atuar em canais digitais. Em março, em palestra no Clube de Corretores de São Paulo, o presidente do Sindiseg-SP, Rivaldo Leite, recomendou aos profissionais que não mantenham uma dependência do seguro de automóveis. “A frota está em queda e os prêmios estão mais baixos. A dependência será mortal para todos”, alertou.

A tendência é o surgimento de novos produtos, que sejam formatados em meses, semanas ou até minutos. Em agosto, a Susep editou a circular 592, que autoriza contratos com período intermitente, que podem ser controlados por meio de aplicativos “liga-desliga”. Atenta às transformações, a Thinkseg fechou uma parceria com a multinacional Generali e lançou o modelo Pay Per Use, pelo qual, em dois minutos, o consumidor contrata uma apólice mensal, cuja precificação leva em conta o CEP e o modelo de carro. Além da taxa mensal, o motorista vai pagar por quilômetro rodado, que é calculado conforme o perfil do cliente. “É um seguro recomendado para quem utiliza de forma consciente o carro nas áreas urbanas”, diz Andre Gregori, CEO da Thinkseg. As coberturas são as mesmas oferecidas em um seguro tradicional.

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