TI assume função cada vez mais estratégica nas seguradoras

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Tendências visam garantir agilidade e eficiência de processos

Nei Ogawa é diretor de TI da Delphos / Divulgação
Nei Ogawa é diretor de TI da Delphos / Divulgação

Em um mundo cada vez mais digitalizado, as seguradoras devem seguir as mesmas tendências para garantir agilidade e eficiência nos seus processos. A afirmação é do diretor de TI da Delphos, Nei Ogawa, para quem a TI é fundamental para possibilitar a contratação ou a renovação do seguro, a abertura de sinistros, o encaminhamento de vistorias, o preenchimento de Declarações Pessoais de Saúde, e a tudo mais que precise ser “executado de forma prática, rápida e integrada, visando reduzir tempo e custos”.

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Ogawa acrescenta que as seguradoras já utilizam recursos de Big Data e Inteligência Artificial na prospecção de novos clientes, explorando as informações públicas disponíveis em mídias sociais e sites na internet, que ajudam a traçar o perfil de clientes em potencial. Essa ação é extremamente relevante porque, a partir dessas informações, é possível criar e ofertar produtos direcionados para um nicho de mercado, um público ou uma necessidade específica.

A TI também viabiliza a elaboração de Dashboards em tempo real, para avaliar a performance das vendas e definir estratégia de marketing para atingir um público ou uma região que necessita dar maior visibilidade para a seguradora. “Este recurso possibilita, também, o acompanhamento da situação financeira da seguradora, incluindo informações de faturamento, pagamento de sinistros, despesas e qualquer outro dado contábil-financeiro da empresa, mantendo o foco das ações estratégicas”, observa o executivo.

Ele destaca ainda que a disponibilização dos recursos somente é possível com forte atuação da TI na implementação das tecnologias e, principalmente, com muita proximidade com as área de negócios das seguradoras.

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Inovação

Atenta a esse contexto, a Delphos investe forte em TI. O objetivo é oferecer às seguradoras e clientes a melhor experiência para os usuários.

Um dos destaques é o sistema SinDelphos (Portal de Sinistros), que disponibiliza para a seguradora e estipulantes todo o ciclo de vida de um processo de sinistro – do pedido de abertura à indenização – mostrando etapas, apresentando relatórios e gráficos, controlando todos os sinistros abertos e encerrados.

Já o ÁpiDelphos (Portal DPS e LDS), utilizado no preenchimento eletrônico de Declaração Pessoal de Saúde, aboliu o tradicional documento em papel, possibilitando a automação de uma série de processos (aprovação automática, encaminhamento para o médico, tratamento pelo subscritor do risco, etc.). Este sistema também viabiliza a inserção do Laudo de Avaliação de um imóvel, que será utilizado para a análise do risco do bem a ser segurado. A solução é parametrizável para se adequar às políticas de regulação de sinistros de cada seguradora.

Outro sistema oferecido é o SvrDelphos (Sistema de Vistoria Remota), que possibilita que o próprio segurado efetue a vistoria do bem imóvel, utilizando o aplicativo no seu aparelho celular, enviando fotos do local e dos documentos necessários e interagindo com o engenheiro durante o processo de vistoria. Este recurso reduz a necessidade do envio do perito ao local, economizando tempo e custos com deslocamentos.

Há também o VinDelphos (BI para Visão de Negócios), poderosa ferramenta de acompanhamento e controle para a seguradora, possuindo uma interface interativa e intuitiva, podendo ser utilizado por qualquer usuário, mesmo aquele que tem pouca ou nenhuma familiaridade com tecnologia. Essa solução apresenta gráficos e relatórios conforme a necessidade do usuário, sem depender da área de TI das seguradoras.

Ogawa cita ainda o SajDelphos (Gestão de Ações Judiciais), sistema que viabiliza o acompanhamento de todo o ciclo de vida de um processo judicializado, incluindo rotinas administrativas, técnico-jurídicas e informações gerenciais, utilizando relatórios estruturados e auditorias de processos para identificar indícios de fraude.

O diretor da Delphos explica ainda que, anteriormente ao surgimento dos ERP – Enterprise Resource Planning – os sistemas eram desenvolvidos de forma independente para cada parte do negócio. Assim, existia um sistema para tratar do faturamento dos prêmios, outro para os sinistros, um terceiro para questões corporativas (Contabilidade, RH, Jurídico, Controladoria, etc…). As integrações eram feitas de forma manual ou através de troca de arquivos, cujos processos, além de apresentarem um alto risco de falhas na transcrição das informações, ainda eram apresentadas com defasagem, comprometendo os SLAs. “As informações sobre o andamento dos processos de sinistros poderiam levar dias ou semanas para chegar aos clientes, e os pagamentos dos sinistros poderiam se refletir na contabilidade somente após semanas. O resultado era a insatisfação geral, podendo levar a colapsos financeiros”, diz Ogawa.

Os ERP’s surgiram, então, para quebrar o paradigma dos sistemas independentes, possibilitando a gestão integrada dos processos de uma empresa. As transações podem ser sensibilizadas em todos os processos simultaneamente. No momento do aceite de uma proposta pelo cliente, o sistema já está habilitado para efetuar a cobrança do prêmio, que efetua o lançamento contábil e estará apto a abrir um sinistro em tempo real.

A Delphos disponibiliza para o mercado segurador o ERP SegDelphos, capaz de atender à todas as necessidades das seguradoras, de forma totalmente integrada. O sistema contempla os módulos de Atendimento (Call Center), Comissões, Contábil, Cosseguro e Resseguro, Emissão, Financeiro e Sinistros, além de recursos que facilitam a configuração das linhas de negócios da seguradora, e o acompanhamento e seguimento das normas legais da Susep e das melhores práticas de segurança e confiabilidade.

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