12% das mulheres apontam casos de câncer de mama na família
É o que revela um teste da BenCorp, baseado em pesquisa do Nacional Cancer Institute
Com base em uma pesquisa da Nacional Cancer Institute, a BenCorp, consultoria que oferece gestão integrada de benefícios corporativos e saúde ocupacional, está promovendo junto às empresas parceiras, um teste para avaliar a propensão da mulher ao desenvolvimento ao Câncer de Mama. Junto à uma grande rede de varejo do mercado brasileiro, até o momento, 872 mulheres aplicaram o teste para conhecer um pouco mais sobre a patologia e verificar se suas chances de desenvolve-la são grandes ou pequenas.
Segundo a Dra. Mayte Ianeta, Gerente Médica Risk da BenCorp, “o risco não determina se a mulher terá ou não um câncer de mama, apenas diz que ele é mais frequente em mulheres que possuem esses fatores. Existem motivos de risco modificáveis, como os hábitos de vida saudáveis, que podem ser praticados a fim de manter a saúde e reduzir ainda mais as chances de ter um câncer de mama. São eles: prática regular de atividades físicas; manter uma alimentação saudável rica em frutas, verduras e legumes e pobre em alimentos industrializados; não consumir bebida alcoólica em excesso; não fumar; amamentar exclusivamente até os 6 meses de idade do bebê e até os 2 anos complementar”.
Das que participaram, 65% tinha menos de 35 anos, porque a população do cliente é jovem; 18% de 36 a 40 anos; 14% de 41 a 50 anos e 3% tinham acima de 51 anos.
88% responderam que não há registro de mulheres com este problema na família, 10% uma pessoa e 2% duas ou mais. Segundo a Dra. Mayte, “o risco de ser acometido pelo câncer de mama aumenta quando a mulher teve um parente de primeiro grau já acometido”.
Quando perguntadas sobre quantas biópsias de mama, com resultado benigno, elas já haviam realizado, 85% disseram que nenhuma, 9% uma e 6% duas ou mais. Dra. Mayte comenta “apesar de população jovem, 15% já tiveram biopsias realizadas com resultado benigno, o que demonstra a importância de divulgar e promover conscientização sobre o tema”.
56% das participantes menstruaram, pela primeira vez, entre os 12 e 13 anos. Dra. Mayte explica que “menstruar antes dos 12 e entrar na menopausa após os 55 anos também aumentam o risco e 28% das respondentes tiveram menstruação antes dos 12 e 16% acima dos 14 anos”.
43% delas não têm filhos, 20% tiveram o primeiro entre 20 e 24 anos, 17% por volta dos 19, 12% entre 25 e 29 anos e 8% acima dos 30 anos. Dra. Mayte alerta “que o risco aumenta quando a gravidez é depois dos 30 anos”.
Sobre a raça, 50% são brancas, 37% pardas, 11% negras e 2% amarela.
Outro ponto abordado ao final da pesquisa é um lembrete para que se a mulher estiver preocupada com seu risco pessoal, ela deve discutir o assunto com seu médico. “Lembre-se, o autocuidado com a saúde é fundamental e sempre que possível consulte um médico. Com a pandemia, muitas pessoas deixaram de ir às consultas e os problemas podem estar se agravando. As pessoas precisam retomar os seus tratamentos e autocuidados” finaliza a Dra. Mayte.
“Desenvolvemos um trabalho muito pontual com os nossos clientes para acompanhar de perto possíveis doenças que seus funcionários podem vir a ter. A precaução é o melhor aliado da nossa saúde, e por isso, estamos trabalhando incessantemente para conscientizar a todos sobre os cuidados para evitar ao máximo o Câncer de Mama. Nosso trabalho é árduo, mas muito compensador porque mostramos a elas como se cuidar e porque se cuidar, e essa pesquisa as deixou mais cientes do seu risco, além disso, nossa preocupação é monitorar o consumo do plano de tratamentos relacionados para que possamos incluir esta mulher em programas de acompanhamento e orientação”, finaliza César Ciongolli, CEO da BenCorp.