Nilton Molina defende que corretores têm de ser “especialistas em gente”

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Presidente do Conselho de Administração da MAG Seguros e do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon participou da VI Jornada de Seguros e Benefícios do CVG RS

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O Presidente do Conselho de Administração da MAG Seguros e do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, Nilton Molina, participou da VI Jornada de Seguros e Benefícios do Clube de Seguros da Vida e Benefícios do Rio Grande do Sul (CVG RS). A transmissão aconteceu nesta quinta-feira (12) e foi comandada pela presidente do Clube, Andréia Araújo, que apresentou perguntas enviadas por associados e espectadores.

“Os profissionais do mercado, sejam corretores ou àqueles que atuam nas companhias, têm de ser menos especialistas em produto e mais especialistas em gente. Na necessidade das pessoas. Em entender o que elas precisam em nível de cobertura, seja nos riscos prematuros da invalidez, da morte ou da sobrevivência. Os corretores têm de trabalhar também com produtos financeiras”, comentou Molina ao citar a aceleração de processos inovadores e ágeis com a digitalização. “Quando tivemos de ir para o home office é claro que fiquei preocupado. Preocupado com o Brasil, com as pessoas e, claro, com a minha empresa. Dez dias depois da recomendação de que todos ficassem em casa tivemos uma grata surpresa: tudo estava funcionando perfeitamente e com uma eficiência enorme. O mais incrível é que tudo isso já existia”, acrescentou ao citar ferramentas como as de videoconferências, por exemplo.

Nilton Molina é Presidente do Conselho de Administração da MAG Seguros e do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon / Foto: Chico Ferreira/Divulgação
Nilton Molina é Presidente do Conselho de Administração da MAG Seguros e do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon / Foto: Chico Ferreira/Divulgação

Ainda sobre a digitalização, o presidente do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon enfatizou o ganho de tempo por parte dos profissionais da corretagem. “Em uma cidade como São Paulo ou Porto Alegre, por exemplo, quando as entrevistas para contratação de seguro de vida aconteciam de modo presencial era uma felicidade enorme conseguir atender dois clientes por dia. Isso demanda um capital preciso para estes profissionais: o tempo. Agora, com as videochamadas, existem profissionais que fazem cerca de sete entrevistas. Isso não deve mudar mais”, explicou. “Outro exemplo são as nossas reuniões com os gerentes comerciais, que aconteciam duas vezes por ano. Agora, com custo zero, fazemos essas reuniões semanalmente com o intuito de homogenizar as informações para que todos tenham acesso”, justificou.

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Nilton Molina disse que vivenciou diversas crises, mas que, especificamente, a desencadeada pelo coronavírus tem um diferencial: “O vírus é democrático. Pegou pobres e ricos igualmente. Empresas pequenas, médias, grandes ou grandes conglomerados. Praticamente todos envolveram-se ao mesmo tempo e da mesma forma”, completou ao ressaltar os riscos em especial para o grupo de risco, composto por idosos ou pessoas com doenças como diabetes, asma, câncer ou obesidade.

O convidado da VI Jornada de Seguros e Benefícios do CVG RS lembrou da “campanha impagável sobre os perigos da morte na pandemia” e da recente aprovação da reforma previdenciária. “Claro que com a pandemia houve um receio de perda de emprego e renda e que isso afetasse nosso faturamento, mas pelo contrário, tivemos resultados até melhores que no ano passado. A mídia alertou as pessoas sobre os riscos da doença e a aprovação da reforma da Previdência também foi uma propaganda gratuita, um sinal de que o Estado não terá dinheiro para remunerar as pessoas durante seu período de inatividade como era imaginado. Tudo isso significa maior mercado para os segmentos de Vida e Previdência, apesar da situação dramática desta pandemia”, analisou.

Molina também demonstrou-se entusiasta pela tecnologia ao celebrar a criação de 65 milhões de contas digitais em 30 dias para o envio do coronavoucher no Brasil. “Vejam só, nos Estados Unidos enviaram um cheque dentro de um envelope para as pessoas”, comparou. “Temos de continuar a usar a máscara, nos proteger e entender que o Brasil vai se sair muito bem dessa pandemia. Nosso negócio está na vitrine e isso fortalece essa coisa maravilhosa chamada Brasil”, encerrou.

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