A derrocada dos governos populistas socialistas

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Palestra do CVG-RS evidencia novo momento político e social

A primeira palestra do Clube de Seguros e Benefícios do Rio Grande do Sul (CVG-RS) sob gestão de Eder Oliveira foi marcada pela atualidade do tema proposto. Ademar Schardong, que atua desde 1978 em cooperativas de crédito, conversou sobre conjuntura e expectativas tanto em curto, como a médio prazo para os novos cenários desenhados para a economia mundial. “A crise que nós vivemos tem a ver com valores, ideologias políticas, modelo de Estado e desenvolvimento econômico”, conta o palestrante.

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Para Schardong, o momento é de transição. Isso deve prevalecer até 2019, quando será empossado o novo governo brasileiro oriundo das eleições diretas. “Neste período precisamos de mudanças a médio prazo”, justificou. O advogado ainda acredita que o real é uma moeda fragilizada, pois está diretamente relacionada com nossa economia e capacidade de administração.
“Este processo não pode ser revertido no curto prazo. É questão de gerações e leva, no mínimo, 20 anos”, alertou ao evidenciar que as pessoas devem priorizar necessidades básicas para conter o endividamento. “Gastar apenas o que recebemos é algo que deveria vir de berço”, completa.

Apesar das dificuldades da economia, o ex-presidente do Sicredi afirma que vivemos em um momento mágico. “Experimentamos o modelo populista socialista e agora sabemos o efeito disso. Precisamos adaptar o Estado para que caiba na economia e torná-la eficaz na geração de renda”, lembra ao contestar a ideia de que o Estado é o provedor de todos os meios e bens que o cidadão precisa, como praticado na Venezuela, por exemplo. “Daqui há duas décadas estaremos colhendo os frutos deste momento de dificuldade que estamos passando”, destaca.
Ademar Schardong ainda comentou as eleições americanas. Para ele, a eleição de Donald Trump expõe a real necessidade de revermos as políticas sociais e econômicas dos últimos 30 anos. “É uma insatisfação silenciosa, como aconteceu na Argentina, já observamos nas eleições municipais deste ano e certamente veremos na França. O mundo vai mudar”, finaliza.

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