A “logo” que torna o setor perene e a pessoalidade que volta a ser tema

Confira artigo do sócio e fundador da CJosias & Ferrer Advogados Associados, Carlos Josias Menna de Oliveira

A previsão do CNSEG para 2023 é de que o setor de seguros atinja 10% de crescimento, bem abaixo de 2022, repetindo 2021.

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Quem poderia imaginar que o ano seguinte à Pandemia seria bem inferior ao ano nefasto em que ela ceifou centenas de milhares de vidas causando enorme instabilidade emocional nas pessoas sem aparentemente, face estatísticas, causar dano assombroso e imediato no ramo dos negócios securitários- vicejam dezenas de explicações para isto.

Enfim, são dois dígitos, nada desprezíveis considerando os percalços havidos e troca de governos – federal e estaduais – a habitual diminuição do poder aquisitivo na pátria amada – coisas daqui – somado às guerras de lá e uma inflação que alcança o seu jeito de globalização.

Ainda que haja um cenário de incertezas no setor, assim desenhado por alguns especialistas na sempre discutida ciência dos estudos econômicos e seus prognósticos, e ainda que ouvidas sustentações – recorrentes – de aversão a riscos, o mercado sempre superou todas expectativas e previsões, algumas adivinhatórias, superando ano após ano todas as crises formadas em nuvens cinzentas e tem sobrevivido pujante ao fim de cada 365 dias.

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O setor tem uma característica própria e por excelência, que se mantém perene, e que, a meu juízo, é o pilar desta fortidão maiúscula que o destaca de outras atividades, está estampada na, talvez, mais antiga “logo” que simboliza uma corrente ainda indestrutível: seguradora – corretor (o elo) – segurado.

Enquanto preservada esta parceria penso que a cada dificuldade, feito Hércules, a maratona dos negócios não se tornará gangorra e solidifica o conceito de que a tecnologia é fundamental e facilita, mas ainda não substitui a pessoalidade: me parece que, no ponto, os usuários do setor estão de novo às voltas dela – e, importante, o setor também – já se aperceberam disto.

Pessoalidade não é antiguidade!

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