“Aconteçam as inovações ou não, elas precisam das pessoas”
Visão da Susep e força da região Sul marcam abertura do Brasesul
Enquanto o mercado brasileiro de seguros cresceu 9%, o Sul cresceu 11%. Os dados foram apurados em maio pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e evidenciam potencial de crescimento da região, bem como sua importância no cenário nacional.
Conhecimento e integração plena estão entre os principais resultados do Congresso Sul Brasileiro dos Corretores de Seguros, iniciado nesta quinta-feira (19), em Florianópolis (SC). Mais de 2 mil profissionais do setor participam do evento, realizado no Centro de Eventos de Florianópolis (Centrosul). “Realizamos esse evento com muito carinho para todos os corretores. Unidos podemos realizar um grande evento e saudar todos os profissionais”, disse Auri Bertelli, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros (Sincor-SC). Ovacionado, Bertelli reforçou que “as companhias precisam ter em mente que jamais poderão substituir o corretor por máquinas. São o mais seguro e sincero canal de distribuição”.
A realização do Brasesul marca o alinhamento das entidades representativas na região Sul. Os Sindicatos de Corretores de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os grandes organizadores do Congresso, com apoio institucional da Escola Nacional de Seguros. “Vocês são as pessoas que fazem o seguro acontecer no Brasil”, complementou o presidente do Sincor-RS, Ricardo Pansera. Já José Antônio de Castro, presidente do Sincor-PR, reforçou que “o maior valor que o mercado de seguros possui é a força de vendas existente na categoria de corretores”.
O superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Joaquim Mendanha, sugeriu reflexão e união do setor para conclusão de propósitos e ideais. “A Susep vem trabalhando com afinco e prestando contas do que está fazendo. No final de julho serão 2 anos frente ao órgão e temos tentado fazer o mais próximo possível daquilo que queremos. Trabalhamos muito para desenvolver o mercado, destravar algumas situações que vinham de anos”, explica. “O futuro me deixa muito otimista, principalmente pelo que estou vendo aqui. Não é segredo que venho da corretagem e sei da força de trabalho desses profissionais. Não importa que venha a tecnologia, as pessoas são importantíssimas nessa relação”, analisa Mendanha.
“Aconteçam as inovações, ou não, elas precisam das pessoas”, explicou Joaquim Mendanha, superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
“Esse Congresso pode ser chamado de ‘encontro no paraíso’, estamos em um ambiente composto por grandes profissionais. É um momento muito importante para mercado, categoria e sociedade brasileira”, disse Robert Bittar, presidente em exercício da Federação Nacional de Corretores de Seguros (Fenacor). “Nossa área vem enfrentando momentos duros, mas as recentes estatísticas revelam confiança e resiliência”, complementou Rogério Spezzia, representante da Confederação Nacional de Seguros Gerais (CNseg).
“Lutamos muito por essa integração. No Sul, contamos com sindicatos muito eficientes. Esse processo começou pelo Nordeste, que deu uma clara demonstração de desprendimento. Agora, o modelo foi adotado, felizmente, por todas as regiões do País. Contamos com a pluralidade, que traz ganhos para o mercado e todos nós”, completou Armando Vergílio, convidado de honra da cerimônia de abertura das atividades.
Na sequência, a palestra “99,9% não é 100%, Você Pode Mais”, o renomado especialista em marketing Marcos Scaldelai evidenciou como soluções disruptivas e o pensamento “fora da caixa” são fundamentais para a fomentação de negócios inovador. Scaldelai assumiu a presidência da Bombril aos 36 anos.