Agenda econômica: PMI Industrial da China, PIB na Europa, dados fiscais e taxa de desemprego no Brasil

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Os principais índices europeus fecharam em queda na tarde desta quinta-feira (29). A realização ocorreu mesmo com as altas em Nova York e a melhora nos dados de confiança da Zona Euro. Negativamente, Luis de Guindos, vice-presidente do BCE, informou que o PIB do primeiro trimestre pode ser fortemente afetado pela pandemia no continente. Londres perdeu 0,03%. Frankfurt perdeu 0,90%. Paris caiu 0,07% e Milão cedeu 0,74%. Na Península Ibérica, os mercados foram na contramão de seus pares, com Madri ganhando 0,27% e Lisboa subindo 1,31%.

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Nos Estados Unidos, o mercado reagiu repercutindo às perspectivas de estímulos à economia do país e ao PIB, que registrou alta de 6,4% na primeira prévia do indicador, alinhado com as esperanças do mercado. Os balanços das companhias de tecnologia ajudaram na alta do S&P 500 e da Nasdaq, com +0,68% e +0,22%, respectivamente. O Dow Jones teve elevação de +0,71%.

No Brasil, o Ibovespa teve queda de 1,33%, aos 120.065,75 pontos. A realização dos bancos e a Petrobras, juntamente com a primeira rodada de investigação da CPI da Covid-19 e os dados fiscais, encobriram o noticiário corporativo.

Os mercados asiáticos fecharam em queda na madrugada dessa sexta-feira (30). A performance se deve às perspectivas de aperto da política monetária por parte do Banco Central Chinês e ao PMI industrial de abril, que registrou 51,1 pontos, aquém das expectativas e abaixo do mês imediatamente anterior.

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No Japão, os números foram melhores. O PMI industrial foi de 53,6 pontos, a taxa de desemprego saiu de 2,9% para 2,6% e a produção industrial alcançou avanço de 2,2%, ante retração de 1,3%. Em Tóquio, o Nikkei teve queda de 0,83%. Seul perdeu 0,83%. Taiwan ficou na estabilidade. Hong Kong perdeu 1,97%. Na China continental, Xangai e Shenzhen cederam 0,81% e 0,79%, respectivamente.

Para hoje, 30 de abril

Os mercados globais operam majoritariamente em queda, com vistas para os dados da China e evidenciando cautela em relação aos balanços.

No Brasil, serão divulgados os números fiscais relacionados à dívida líquida/PIB, com perspectiva de alcançar 61,8%. O superávit orçamentário tem expectativa de R$ 2,100 bilhões. A taxa de desemprego tem perspectiva de 14,5%, ante 14,2% no mês imediatamente anterior.

O mercado ficará atento aos desdobramentos da CPI da Covid-19. A CCJ promove audiências com servidores para discutir a reforma administrativa; e haverá mais audiências públicas até 14 de maio.

O BC realizou a oferta de rolagem de 15.000 contratos de swaps às 11h30min.

Internacional

Para a Zona do Euro, foi divulgada a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com avanço de 0,6% no mês e 1,6% ao ano. A prévia do PIB para o bloco foi de queda de 1,8% anualmente e de 0,6% no primeiro trimestre do ano. Para a Alemanha, o PIB trimestral evidenciou queda de 1,7% e retração de 3,3% no anual. No Reino Unido, o índice de preços dos imóveis de abril subiu 7,1% ao ano e 2,1% ao mês.

Nos Estados Unidos, serão divulgados os índices de preços da cesta de consumo das famílias de março. O núcleo do indicador tem perspectiva de elevação de 0,3% ao mês e de 1,8% ao ano. Também serão divulgados os números da renda pessoal e gastos pessoais, com perspectiva de avanço de 20,3% e 4,1%, respectivamente. Regionalmente, serão publicados números de Confiança do Consumidor de Michigan, com perspectiva de 87,4 pontos. As condições atuais e a expectativa de inflação, também de Michigan, têm perspectiva de manutenção de 97,2 pontos e 3,7%, respectivamente.

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