Alto índice de invalidez amplia debate da ANSP sobre Seguro Responsabilidade Civil Facultativo
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Academia abordou os desafios dos danos corporais no Seguro de Automóvel
Com mais de 41.151 mortes indenizadas pelo Seguro DPVAT e mais de 284.191 casos de invalidez nos últimos 10 anos fica ressaltada a importância de debate sobre a sinistralidade existente no Seguro de Automóvel. Um dos tipos de coberturas existentes talvez mais incompreendidos do mercado seja o de Responsabilidade Civil Facultativo, de acordo com a apresentação dos painelistas do primeiro Café Com Seguro de 2019, promovido para mais de 100 pessoas no auditório do Sindicato das Seguradoras do Estado de São Paulo (Sindseg-SP), nesta quarta-feira (20).
Para Marcello Brancacci, Coordenador da Cátedra de Seguro de Danos: Propriedade (incluindo Auto), existem vários desafios a serem enfrentados pelo setor. O especialista elenca a especialização, desde a venda a intermediação da comercialização do seguro, como um dos principais pontos. “É preciso reforçar uma condução adequada com a finalidade de algo que seja justo, que evite desperdícios ou impactos indevidos na sociedade, de modo a evitar aspectos prejudiciais ao setor de seguros”, reforça.
No mesmo sentido, Erivaldo Gomes dos Reis, Sócio da Reis Assessoria Médica, pensa que os profissionais precisam obter distintos conhecimentos para o desenvolvimento de práticas e hábitos mais sustentáveis para o setor de seguros. “Existe uma grande confusão entre Seguro de Vida, ou até mesmo o DPVAT, com o Seguro de Responsabilidade Civil. Este nicho de Seguro tem relação com a expectativa de vida, renda, grau de invalidez e, até mesmo, de lucros cessantes”, alerta.
Um embasamento básico em termos técnicos e situações comuns que ocorrem neste tipo de seguro são cruciais para a solidez do setor. É o que reforça a Médica Ortopedista, Dra. Solange Mayumi Ishikawa Nihei. “A avaliação começa muito antes de uma consulta médica com o beneficiário. Toda documentação como boletim de ocorrência, relatório do SAMU ou da equipe médica deve casar. Quando há uma dessintonia é necessário contar com os serviços de perícia médica”, analisa.
Encontros como o da manhã de hoje enchem de orgulho Fernando Silveira Filho, filho de um dos fundadores da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP). “Isso só demonstra o quanto a Academia trouxe em contribuição para o mercado e também para a sociedade. São diversos nomes importantes do setor brasileiro de seguros que contribuíram para o desenvolvimento do setor em nível nacional. Agora, 25 anos depois a Academia é uma realidade com importância fundamental para o País”, completa.