Arrecadação do mercado de seguros avança dois dígitos até fevereiro
Receita atinge R$ 39,4 bilhões e sobe 12,7% no período
A arrecadação do mercado de seguros manteve a trajetória positiva no acumulado do ano até fevereiro. No primeiro bimestre, a alta foi na casa de dois dígitos – de 12,7% (sem DPVAT e sem saúde suplementar) – sobre o mesmo período do ano passado, alcançando a cifra de R$ 39,4 bilhões (ou R$ 40,1 bilhões com DPVAT), informa a nova edição da publicação Conjuntura CNseg. “O comportamento positivo de todos os ramos contribuiu para fevereiro apresentar uma taxa de crescimento bastante promissora, na comparação com o acumulado no mesmo período do ano passado”, destacou Marcio Coriolano, presidente da CNseg, a Confederação das Seguradoras.
Vale lembrar que o desempenho positivo do setor segurador é importante no plano macroeconômico, não só pela sua participação de mercado – de 6,5% do PIB-, mas também pela sua condição de grande investidor institucional – as seguradoras mantêm mais de R$1,2 trilhão em ativos, ou seja, 25% da dívida pública.
O resultado deveu-se ao crescimento de todos os ramos de seguros no período. Destaque para os Planos de Acumulação VGBL, que subiram 17,8% nos dois meses primeiros meses do ano. Outras contribuições importantes, no acumulado do ano, partiram dos seguros Patrimoniais (19,5%), do Seguro Rural (13,1%), dos seguros de Crédito e Garantias (10%) e dos títulos de Capitalização (9,6%). Já os seguros de Automóveis tiveram discreto aumento de arrecadação, de 1,3% no bimestre.
Na série de dados anualizada (março/18 a fev/19 – sem Saúde Suplementar), o crescimento é mais discreto- 2%-, indicando, porém, uma recuperação paulatina, já que houve uma sequência de quatro períodos anualizados de taxas negativas (considerando-se as séries de 12 meses móveis de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2018).