Ativos de previdência privada crescem 12,8% em abril e já somam cerca de R$ 1,3 trilhão no país

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Valor se refere ao regime aberto de previdência comparado ao resultado do mesmo mês do ano anterior e montante equivale a 12,5% do PIB brasileiro

De acordo com relatório consolidado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida — Fenaprevi, o mercado de planos de previdência privada aberta no país alcançou em abril de 2023 um total de, aproximadamente, R$ 1,3 trilhão em ativos, o equivalente a 12,5% do PIB brasileiro.

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Trata-se do resultado de um crescimento de 12,8% nos ativos, em relação ao registrado em abril do ano passado. Também nos quatro primeiros meses de 2023, os prêmios e contribuições totalizaram R$ 50,4 bilhões, elevação de 3,4% frente ao mesmo período do ano anterior.

Os resgates somaram R$ 43,9 bilhões, valor 8,6% acima do registrado no 1° quadrimestre do último ano. Para a Federação, apesar de ainda elevada, a variação em 2023 está abaixo do observado para o período nos últimos anos, mesmo nos exercícios anteriores à pandemia. Ao descontar os resgates do montante arrecadado (em prêmios e contribuições), há uma captação líquida de R$ 6,5 bilhões de janeiro a abril de 2023.

Resultado por tipo de contratação
No estudo também é possível acompanhar o tipo de contratação dos planos de previdência privada aberta, cujo resultado aponta que 20% dos planos comercializados, quase 2,7 milhões, foram na modalidade coletiva. A Fenaprevi enxerga neste cenário grande potencial de crescimento da previdência privada aberta no mundo corporativo, figurando como um benefício ao trabalhador. Adicionalmente, o levantamento indica que apenas 9% dos aportes ocorreram em planos coletivos. Já 89% deles foram nos individuais e outros 2% em planos para menores de idade no 1° quadrimestre de 2023.

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Resultado por produto
Em termos de produtos, nos quatro primeiros meses, foram aportados R$ 45,9 bilhões em planos VGBL — Vida Gerador de Benefício Livre (representando 91% do total); R$ 3,5 bilhões em PGBL — Plano Gerador de Benefício Livre — responsável por 7% da arrecadação total, enquanto os planos Tradicionais somaram R$ 1 bilhão ou cerca de 2% do total de contribuições.

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