Buser anuncia investimentos de R$ 100 milhões em Minas Gerais após decreto do governador

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Decisão libera a circulação de ônibus fretados via aplicativos colaborativos

A startup de tecnologia Buser vai investir cerca de R$ 100 milhões no estado de Minas Gerais neste ano. A medida vem em contrapartida a um decreto do governo do estado que, na prática, libera a circulação de ônibus fretados via aplicativos colaborativos. A Buser é conhecida no País como a Uber dos ônibus, promovendo viagens de mais de 15 mil pessoas por dia.

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Na última 4a feira (13/1) o governador Romeu Zema publicou um decreto que traz mais otimismo para o setor empresarial e um cenário animador de negócios em Minas Gerais. Um reflexo natural da reforma promovida pelo governo mineiro é a captação de investimentos para o estado. Dos cerca de R$ 100 milhões, a divisão será: R$ 15 milhões em infraestrutura de pontos de embarque e desembarque, R$ 25 milhões em financiamentos de veículos e capital de giro para os fretadores parceiros, R$ 20 milhões em itens tecnológicos de segurança, obrigatórios para a frota de parceiros Buser, R$ 20 milhões em ações de divulgação e educação dos consumidores quanto à nova alternativa de transporte e R$ 20 milhões em descontos e gratuidades para usuários testarem e se adaptarem às tecnologias oferecidas pela Buser.

A medida foi anunciada pelos fundadores da startup, os mineiros Marcelo Abritta e Marcelo Vasconcellos, após o decreto assinado, que acaba com a obrigatoriedade da realização do chamado circuito fechado para as viagens fretadas, e também da necessidade de que as listas de passageiros sejam divulgadas para os órgãos de fiscalização com muita antecedência.

“Essa é uma maneira de retribuirmos Minas Gerais, fomentando a economia e contribuindo com a geração de emprego e renda, tão necessárias ao nosso estado”, afirmou Abritta.

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Vasconcellos destacou a coragem do governador em inovar e romper as barreiras estabelecidas pelas grandes empresas do setor. “O que estamos presenciando é a adequação de Minas Gerais à nova economia e ao respeito ao direito de ir e vir dos consumidores. Se mais gente apostasse no desenvolvimento dos pequenos, certamente teríamos números de desemprego muito menores no país”.

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