Cancelamento de reunião entre EUA e China e possível aumento de gastos públicos no Brasil deixam dólar volátil

Clima de incertezas dá o tom no mercado financeiro na manhã desta segunda

O clima de incertezas dá o tom no mercado financeiro na manhã desta segunda-feira (17). Segundo Mauriciano Cavalcante, diretor de câmbio da Ourominas, as bolsas europeias e norte-americanas estão em compasso de espera e de olho na tensão entre os Estados Unidos e China. Uma reunião entre as duas maiores potências, que debateria um acordo comercial, foi cancelada nesse final de semana, o que deixou os mercados ainda mais atentos.

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A Ourominas trata-se de uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.

Além disso, outro assunto relevante no cenário internacional é a volta de medidas restritivas mais rígidas em países europeus por causa da pandemia de coronavírus. Os investidores também aguardam, na quarta-feira (19), a divulgação da última reunião do FED (Banco Central dos EUA).

No mercado interno as tensões estão relacionadas ao teto do orçamento público. Nesse sentido, o presidente Jair Bolsonaro tem pressionado o ministro da Economia, Paulo Guedes, um alinhamento para adotar medidas menos rígidas no controle dos gastos públicos. O ouro continua a ser a bola da vez, podendo ir buscar novamente o patamar de US$ 2 mil a onça e chegar novamente a R$ 350 o grama. A Bolsa de Valores deve ter um movimento mais perto dos 100 mil pontos e o dólar deve ficar em torno dos R$ 5,40 na semana”, pontua Mauriciano Cavalcante.

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