Capitalização arrecada R$ 20,65 bilhões em agosto de 2024
Levantamento mostra que mais de R$ 17 bilhões foram pagos à sociedade e reinjetados na economia, por meio de sorteios e resgates
Com 95 anos de operação no Brasil, a Capitalização chegou ao oitavo mês de 2024 confirmando a tendência de crescimento no setor, com arrecadação de R$ 20,65 bilhões. O valor representa um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2023, como mostram os dados mais recentes da Superintendência de Seguros Privados (Susep), analisados pela Federação Nacional de Capitalização (FenaCap). Em relação às reservas técnicas, que medem a robustez financeira do setor, o segmento manteve a alta e totalizou R$ 40,4 bilhões em agosto.
Os números da Capitalização também seguem expressivos ao verificarmos os resgates pagos à sociedade. Foram R$ 16,15 bilhões, uma evolução de 10,8%, comparada ao mesmo período do ano anterior. Os sorteios destinaram R$ 1,24 bilhão, incremento de 20,6%. Isso significa mais de R$ 17 bilhões incorporados na economia brasileira, um recurso que faz diferença para o consumo de famílias e empresas.
Importante ferramenta de disciplina financeira, utilizada por pessoas físicas e jurídicas que necessitam de estímulo para guardar dinheiro com segurança, tendo ainda a chance de concorrer a prêmios, os Títulos de Capitalização da modalidade Tradicional seguem tendência de alta: nos oito primeiros meses do ano registrou R$ 14,98 bilhões em arrecadação, seguida pela Filantropia Premiável, com R$ 2,75 bilhões. A confiança da população nesta modalidade permitiu o repasse de R$ 1,3 bilhão a entidades filantrópicas no período, aumento de 31,3%, se comparado a 2023. Com o envio desses recursos a instituições de todo o país, milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade social podem receber atendimento em áreas prioritárias como saúde e educação.
O Instrumento de Garantia é outra modalidade que se destacou de janeiro a agosto, com resultado de R$ 2,15 bilhões. Esta é uma opção para clientes que buscam, por exemplo, uma alternativa à figura do fiador ao negociar o aluguel de um imóvel ou até na contratação de serviços, como garantia para a sua execução.
O balanço de janeiro a agosto também apresenta um panorama do desempenho da Capitalização por região do país. O Sudeste totalizou receita de R$ 11,81 bilhões, seguido pelo Sul, com R$ 3,86 bilhões; Nordeste, com R$ 2,23 bilhões; Centro-Oeste, com R$ 1,87 bilhão, e Norte, com R$ 870 milhões.
Ao analisar estados e regiões do país, é possível observar que São Paulo apresentou o maior percentual de participação na arrecadação do Sudeste (65,8%) e representa 37,7% da receita do país. Já o Rio Grande do Sul concentra 41,8% do total arrecadado no Sul. No Centro-Oeste, destaque para o Distrito Federal, que registra 39,9% do obtido na região.
“Os Títulos de Capitalização têm forte papel social em todas as regiões do país, e cada vez mais se consolidam como uma ferramenta capaz de suportar planos e desejos, tornando-os realidade para milhares de brasileiros. Seguimos confiantes no desempenho e na notoriedade que o setor conquistou ao longo dos anos, com uma versatilidade evidente e iniciativas constantes, em prol de um desenvolvimento cada vez mais robusto e sustentável”, afirma o presidente da FenaCap, Denis Morais.
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