CNseg apresenta panorama positivo do mercado de seguros no Brasil

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Em coletiva de imprensa realizada em São Paulo, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) revelou um panorama do mercado de seguros no Brasil, evidenciando um notável crescimento em diversas categorias. Os dados atualizados e análises aprofundadas destacaram avanços significativos em adesão, inovação e resiliência do setor diante dos desafios recentes. Essas informações oferecem percepções valiosas sobre tendências e o impacto das mudanças socioeconômicas, ressaltando a vitalidade e adaptabilidade do mercado de seguros no país.

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Diante de um ambiente desafiador, 2023 representou um período positivo para o mercado de seguros no Brasil. O ano testemunhou um significativo aumento na cobertura do mercado segurador, apresentando um crescimento impressionante de mais de 100% em matérias publicadas sobre o tema. Esse salto exponencial na exposição midiática reflete o interesse crescente e a crescente importância do tema, evidenciando seu papel essencial na sociedade e na economia do país.

Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, destacou o desempenho notável do setor até novembro, revelando que já foram contabilizadas mais de 9 mil matérias publicadas, com projeções de encerrar o ano atingindo a marca de 10 mil publicações. Ele ressaltou a importância da coletividade, expressando gratidão pelo esforço conjunto em promover e divulgar os serviços oferecidos pelos setores segurados à sociedade. “Atualmente, o Brasil conta com 131 seguradoras autorizadas pela SUSEP, além de três entidades de previdência complementar, 914 operadoras de planos de saúde e um total de 253 mil empregos diretos na indústria, com 166 mil empregos indiretos registrados. Além disso, a presença de 123 empresas de resseguro em diversas especialidades, juntamente com 18 sociedades de capitalização. Este cenário ilustra um mercado dinâmico e altamente competitivo, impulsionado por um grande número de participantes, criando uma dinâmica peculiar nos últimos anos”, destacou Oliveira.

O planejamento estratégico para o desenvolvimento do mercado segurador envolveu a elaboração de um plano pela Federação Nacional de Capitalização (Fenacap). Denis Morais, presidente da Fenacap, comentou sobre a colaboração de mais de 40 líderes na criação desse projeto de três anos. Dentro desse planejamento, ele destacou a conquista de um marco importante alcançado no último ano: a inclusão da capitalização na Lei 14.652. “A importância dessa inclusão, a qual reforça a utilização dos títulos de capitalização como garantia de crédito. Essa modalidade já existia no regulamento, mas ganhou maior relevância, proporcionando mais segurança jurídica e reforçando a imagem da capitalização como um instrumento efetivo para garantia financeira”, enfatizou Morais.

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Edson Franco, Presidente da Fenaprevi, sublinhou a lacuna na cobertura previdenciária do Brasil, destacando a representatividade das reservas, que atingem cerca de 25% no cenário internacional ao somar previdência aberta e fechada. Segundo ele, “embora seja a 11ª maior economia mundial, o país está em 26º lugar entre os países da OCDE nesse aspecto. Esses dados apontam para a considerável oportunidade de desenvolvimento no mercado previdenciário nacional.”

No que diz respeito ao fechamento do ano, observou-se uma recuperação na captação líquida até outubro, com um crescimento nominal de 13% em relação ao ano anterior. Essa melhoria foi impulsionada pela manutenção da captação bruta e pela diminuição no ritmo de resgates, especialmente dos resgates totais, que aumentaram apenas 1,9% em comparação ao ano anterior. Esses indicadores sugerem uma tendência favorável para o setor previdenciário, apesar dos desafios enfrentados no cenário econômico.

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