Com prorrogação do prazo do Imposto de Renda, Zurich alerta para atenção ao declarar os planos de previdência

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Benefício é subaproveitado pelos contribuintes

A Receita Federal prorrogou o prazo de entrega da Declaração de Imposto de Renda para 31 de maio em 2022 – antes, a data limite era 29 de abril. Com isso, os participantes de planos de previdência privada ganharam mais tempo para preencher os formulários. Mas é preciso atenção redobrada, a fim de aproveitem os benefícios fiscais que só essa modalidade de investimento de longo prazo proporciona aos investidores.

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O alerta é do Diretor Executivo de Investimentos da Zurich no Brasil, John Liu, que chama a atenção para o fato de que essas vantagens fiscais estão entre uma série de aspectos que vêm sendo desconsiderados por muitos brasileiros, em especial os que possuem planos da modalidade Plano Gerador Benefício Livre, conhecidos pela sigla PGBL.

“Os investidores dos PGBL têm por direito deduzir até 12% da renda bruta anual tributável. Só que eles precisam indicar isso em suas Declarações. No ano passado, apenas 13% do montante total foi declarado”, diz o executivo, que se refere à análise que ele fez sobre o “Grandes Números IRPF”, da Receita Federal.

John observou que em 2021, R$ 118 bilhões deixaram de ser deduzidos na Declaração de Imposto de Renda (IR) – Ano-Calendário 2020/Exercício 2021 pelos contribuintes que utilizaram o modelo Completo de Declaração do Imposto de Renda. Isto quer dizer que apenas R$ 16,4 bilhões de um total de R$ 134,8 bilhões de toda a base compensável foi aproveitada pelos participantes do sistema de previdência complementar aberta: ou seja, 87% do que poderia ser utilizado legalmente como benefício fiscal. E trata-se do mesmo percentual observado no levantamento que ele fez no final de 2020.

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John ressalta que não é um problema que R$ 118 bilhões tenham ficado com a Receita, já que o Tesouro Nacional destina os recursos do IR em prol da sociedade. “Mas isto denota que as pessoas, inclusive as de maior renda, que são as que geralmente que possuem planos PGBL, não estão aproveitando o benefício fiscal que esse tipo de investimento de longo prazo proporciona”, conclui.

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