Confiança do setor de seguros volta a crescer após 4 meses, diz pesquisa da Fenacor
Índice interrompe sequência de quedas iniciada em setembro
Pesquisa divulgada pela Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) indica que, no último mês do ano, mesmo que ainda de forma tímida, o Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICSS) voltou a aumentar após quatro meses, atingindo 106,7. Esse percentual interrompe uma sequência de quedas iniciada em setembro, quando chegou a 117,5, bem abaixo dos 122,2 registrados em agosto.
Em outubro, o índice de confiança do setor caiu ainda mais, para 110,2, e, em novembro, despencou para 103,3.
Realizado pela Rating de Seguros Consultoria, por encomenda da Fenacor, o ICSS é um indicador mensal que mede a confiança do setor de seguros no Brasil. Esse indicador é o resultado da média de três variáveis utilizadas na pesquisa: o Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras (ICES); o Índice de Confiança e Expectativas das Resseguradoras (ICER); e o Índice de Confiança das Grandes Corretoras (ICGC). O ICSS é um indicador mensal que mede a confiança do setor de seguros no Brasil. Esse indicador é o resultado da média de três variáveis utilizadas na pesquisa: o Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras (ICES); o Índice de Confiança e Expectativas das Resseguradoras (ICER); e o Índice de Confiança das Grandes Corretoras (ICGC).
Em dezembro, o índice com maior evolução foi o que mede a confiança dos Corretores de Seguros, que chegou a 106,9, o que representou um avanço de 5,1 pontos em relação ao mês anterior.
Pesquisa
Em todos os finais de mês são enviadas perguntas simples, de múltipla escolha, em que as empresas dizem sobre o que esperam que aconteça nos próximos seis meses, com relação a algumas variáveis relevantes do setor. Ao todo, aproximadamente 100 companhias são entrevistadas em cada oportunidade.
Embora todas as perguntas sejam de caráter institucional, as respostas não são divulgadas individualmente. No cálculo, o indicador leva em conta aspectos referentes à economia brasileira e o faturamento e rentabilidade de cada um dos setores citados.
A partir dessas informações, e após cálculos estatísticos, é definido esse índice, cujo valor varia de 0 a 200. O número 100, que divide o índice ao meio, sinaliza que a expectativa atual é que a situação permaneça a mesma no futuro. Por outro lado, quanto maior esse valor, mais otimista está o segmento e vice-versa.