Congresso Brasileiro do Agronegócio avalia desenvolvimento do mercado de carbono verde

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Evento virtual acontecerá no próximo dia 2 de agosto

Em meio às iniciativas, debates e ações implantadas por governos, empresas e instituições da sociedade civil para contribuir na diminuição do impacto das mudanças climáticas e para a descarbonização da economia, o 20º Congresso Brasileiro do Agronegócio, uma realização da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), em parceria com a B3, a Bolsa do Brasil, mostrará como o desenvolvimento do mercado do carbono verde no País é essencial nesse transição para uma economia mais limpa e como a atuação da cadeia do agro é primordial para contribuir nessa direção.

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Com a expectativa de reunir milhares de profissionais no dia 2 de agosto, o evento online é considerado um dos mais relevantes do universo do agronegócio brasileiro e contará com as avaliações de importantes especialistas que tratarão do tema central Nosso Carbono é Verde. O encontro estará dividido em três painéis: Energia Limpa e Sustentável, Brasil Verde e Competitivo, O Futuro do Agro no Comércio Mundial para oferecer ponderações embasadas em anos de experiência e estudo, de modo a colaborar para ampliar o entendimento e a compreensão nos principais tópicos que norteiam cada temática. As inscrições para participar estão abertas, são gratuitas e podem ser feitas neste endereço.

O presidente do Conselho Diretor da ABAG, Marcello Brito afirmou em coletiva de imprensa promovida nesta quarta-feira, dia 21 de julho, que a escolha pelo tema não poderia ser diferente, com a maioria dos países debatendo o assunto e anunciando uma estruturação ou reestruturação de seus programas. “O evento trará uma prévia do que deve ser pauta na COP26. As principais economias e empresas estão avançando na estruturação financeira e econômica baseada no carbono e no pagamento de serviços ambientais. É uma nova realidade econômica, que será relevante para nosso país. Temos a chance de ser protagonista, com a implementação de uma agenda agroambiental, dentro de um mercado robusto de carbono”, acrescentou.

“Há pouco mais de um ano, passamos a oferecer plataformas tanto para o registro como para a negociação de créditos de descarbonização, os CBIOs, que ajudam o setor a efetivar seus negócios e vem atraindo, ainda que em menor número, também investidores não obrigados pelo Renovabio. Vemos grande potencial de expansão para os produtos ou iniciativas que estejam alinhados a práticas sustentáveis. Além do CBIO, temos discutido a evolução do mercado voluntário de carbono e de que forma a B3 pode contribuir para ele, considerando a pré-disposição de diversos players de aperfeiçoar esse mercado no país”, afirma Fabio Zenaro, diretor de Produtos de Balcão e Novos Negócios da B3.

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A programação do evento foi construída com o objetivo de ressaltar como o potencial do agro para liderar essa transição para uma economia limpa, em sinergia com a preservação ambiental, que impulsionará o mercado de carbono verde no País. Isso porque é preciso transformar o sistema de produção mundial, buscando caminhos disruptivos e sustentáveis para o desenvolvimento nacional e global. O agro brasileiro pode ter sua terceira safra, que é justamente a neutralização do carbono.

Brito conduzirá, juntamente com o CEO da B3, Gilson Finkelsztain, a abertura do evento, a partir das 9h00, que terá o pronunciamento da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, a mensagem do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e do deputado federal Sérgio Souza, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária.

Na sequência, o ex-ministro Roberto Rodrigues, coordenador do FGVAgro faz a apresentação de homenagem ao ex-ministro Alysson Paolinelli, indicado ao Nobel da Paz 2021. A ministra Tereza Cristina será homenageada com o Prêmio Ney Bittencourt de Araújo – Personalidade do Agronegócio. Já o Prêmio Norman Borlaug – Sustentabilidade será entregue à Celso Moretti, presidente da Embrapa.

A programação seguirá com a realização dos três painéis, moderados pelo jornalista William Waack e cuja dinâmica contará com um depoimento de importantes personalidades nacionais e o debate por renomados profissionais dos segmentos financeiro, cooperativista, energético, do agronegócio e de transporte, de institutos de pesquisa e de consultorias econômicas.

O CEO da Raízen, Ricardo Mussa, fará o depoimento do primeiro painel Energia Limpa e Sustentável, que pretende avaliar o panorama do mercado de energia renovável e biocombustíveis no País, uma vez que o desenvolvimento de novas soluções e tecnologias nesse segmento é fundamental para a descarbonização da economia. No debate, estarão: Antonio Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões; Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS; e Solange Ribeiro, presidente adjunta da Neoenergia.

Para o segundo painel Brasil Verde e Competitivo, Otávio Ribeiro Damaso, diretor de Regulação do Banco Central do Brasil proferirá seu depoimento para, na sequência, Carolina da Costa, sócia da Mauá Capital; Fábio Zenaro, da B3; e Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, trazerem sua avaliação sobre a importância de se ter métricas sustentáveis para uma maior competitividade do agro nacional bem como para a captação de recursos estrangeiros. Além disso, eles trarão o cenário atual e o potencial dos títulos verdes e como a sigla ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) tem influenciado o mercado financeiro, por associar menos riscos ligados ao clima e à sustentabilidade.

Além de questões atuais, o Congresso Brasileiro do Agronegócio trará também a discussão sobre O Futuro do Agro no Comércio Mundial no terceiro painel. O embaixador Marcos Azambuja, conselheiro Emérito do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) ministrará seu depoimento para o debate de Carlos Augusto Rodrigues de Melo, presidente da Cooxupé; Elizabeth Farina, diretora Executiva da WRI Brasil; e Malu Nachreiner, presidente da divisão Crop Science da Bayer no Brasil. Os especialistas farão suas ponderações sobre como o Brasil poderá seguir na jornada de crescimento global, como uma atuação mais relevante na geopolítica mundial. Eles mostrarão os desafios que o setor precisará superar bem como as vantagens competitivas que podem ser aperfeiçoadas para que o agro cumpra sua missão de alimentar o mundo com nutrição, qualidade e sustentabilidade.

O presidente da ABAG será responsável pelo encerramento do Congresso Brasileiro do Agronegócio, cuja última edição, também promovida virtualmente, reuniu mais de 8000 participantes, um público formado por empresários, líderes setoriais, autoridades públicas ligadas aos governos federal, estadual e municipal, diversos parlamentares, além de inúmeros profissionais atuantes na cadeia do agro.

Serviço

Congresso Brasileiro do Agronegócio.
Tema: Nosso Carbono é Verde.
Data: 2 de agosto de 2021.
Horário: das 9h às 13h30min.
Inscrições e informações: neste endereço.

Divulgação
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