“Corretor de Seguros cada vez mais forte”, diz Pansera em webinar promovido pela Comissão de Seguros da OAB/RS
Presidente do Sincor-RS foi um dos participantes do encontro realizado nesta quinta (29)
Durante o “Conversa de Mercado: Seguros e Previdência Complementar”, o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio Grande do Sul (Sincor-RS), Ricardo Pansera, destacou que o profissional corretor de seguros “está cada vez mais forte” após superar uma série de desafios, como a tentativa de desregulamentação da profissão com a MP 905/2019.
“O mercado ficou bastante turbulento diante dessas atitudes da Susep (Superintendência de Seguros Privados). Nós representamos cerca de 85% da distribuição dos produtos de seguros aqui no nosso país. Isso vai além daquele corretor que vende e tem seu negócio, também contam aqueles que apostam na administração de seus marketplaces. A tentativa de desregulamentar o corretor de seguros nos deu uma dor de cabeça muito grande, pois a profissão está regulamentada pela Lei 4.594 de 1964. São aproximadamente 100 mil profissionais que empregam, em média, outras 5 pessoas. Ou seja, estamos falando de 500 mil empregos no Brasil. A superintendente é uma ótima economista, mas demonstrou-se bastante principiante no mercado de seguros. Não ouviu as partes, nem os Corretores, a Federação ou a própria Confederação e baixou de um dia para o outro essa MP”, comentou o líder sindical sobre a movimentação realizada para excluir os corretores de seguros do texto da Medida que criava o chamado Contrato de Trabalho Verde e Amarelo.
Agora, com a situação normalizada, Pansera disse que é hora de qualificar ainda mais os profissionais da área. Por isso, o presidente do Sincor-RS destacou o papel da Escola de Negócios e Seguros (ENS). “A Escola é considerada uma das maiores do mundo e forma muito bem os corretores do nosso mercado. Com a Lei 4.594 vigorando o corretor de seguros está cada vez mais forte. Nosso desafio e nossa missão como Sindicato e Federação é qualificar os profissionais”, acrescentou.
Ricardo Pansera ainda lembrou que o movimento de consenso para cobertura de indenizações por conta do coronavírus no Seguro de Vida começou através dos profissionais da corretagem de seguros. “Isso reitera a relação de parceria que existe no nosso mercado”.
O presidente do Sindicato havia sido questionado sobre o assunto por Ricardo Villar, presidente da Comissão Especial de Seguros e Previdência Complementar da OAB/RS. “Além de apaixonado sou um defensor deste mercado. Tanto que, como presidente desta Comissão, procuro trazer alguns desses valores do mercado segurador e um deles é essa interação e o diálogo com as entidades e organizações”, explicou o mediador.
Niris Cristina Fredo da Cunha, que compõe a Comissão Especial, agradeceu a participação das entidades no encontro virtual. Já Guilherme Bini, presidente do Sindicato das Seguradoras do RS (Sindseg-RS) destacou os grandiosos números atribuídos ao mercado de seguros. “Completamos 125 anos, fomos o primeiro Sindicato de todo Brasil e na sequência vieram os Sindicatos coirmãos. O mercado brasileiro de seguros está dividido em 118 seguradoras, 17 empresas de Capitalização, 38 Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC). Estima-se que existam 18 milhões de veículos segurados. O número de residências seguradas estima-se que seja de 10 milhões. Ao todo, existem 47,2 milhões de beneficiários de planos de vida coletivos e R$ 40 bilhões de reais retornam anualmente para a sociedade em forma de pagamento de sinistros”, resumiu o também Diretor Territorial da Mapfre Seguros no Rio Grande do Sul.
“O Sindicato dos Securitários tem 84 anos. Estou na categoria há 40 anos. Sou securitário desde meus 18 anos. É uma profissão que a gente ama ela. Eu entrei, me apaixonei, fui trabalhando e direcionei-me ao movimento sindical onde representamos no mercado a relação de trabalho entre os trabalhadores do mercado e as empresas do segmento de seguros. As seguradoras estão mantendo seus trabalhadores”, destacou Valdir Brusch, presidente do Sindicato dos Securitários do RS.
“O Clube da Pedrinha (RS) é uma entidade fundada em maio de 2005 que tem por finalidade a integração e o congraçamento dos profissionais que atuam em Sociedades de Seguros, Previdência e Capitalização, bem como prestadores de serviços da área”, apresentou a presidente do Clube da Pedrinha RS, Suellen Farias.
“O CVG RS existe nas principais Federações e seu objetivo é fazer o congraçamento de todos os profissionais que atuam na linha Vida e Benefícios. Procuramos desenvolver o aperfeiçoamento dos profissionais que atuam nesse segmento. O Clube fomenta eventos, ações, e ideias de impacto que estimulam a cultura do seguro, criam fortes conexões profissionais e engajam quem faz a diferença no Estado, promovendo um mercado segurador ético, sensível, inovador e transparente”, disse o vice-presidente do Clube de Vida e Benefícios do RS (CVG RS), Clodomiro Dorneles, representando a presidente da entidade, Andréia Araújo, na oportunidade.