De olho no equilíbrio operacional, Alper aposta em tecnologia e prevenção para reduzir sinistralidade
Por meio de sua healthtech, a companhia soma mais de R$ 62 milhões de redução de despesas com plano de saúde. Mais de 86 mil atendimentos foram realizados via app Dr. Alper, tudo de forma digital
A alta taxa de sinistralidade dos planos de saúde é um desafio para o mercado de seguros e, no primeiro semestre, ela fechou em 87,9%, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). De olho no equilíbrio entre custos operacionais e a rentabilidade, a Alper Consultoria e Corretora de Seguros, que tem Benefícios como sua maior unidade de negócio, aposta na tecnologia e na atenção primária.
Para isso, conta com o Dr. Alper, sua plataforma healthtech que permite o atendimento remoto, em grande escala, com acesso à saúde e atendimento médico 24 horas por dia. Criada em fevereiro de 2020, o app trouxe excelentes resultados logo após seu lançamento por conta do período pandêmico, e ao longo desses anos trouxe ainda mais recursos sempre com foco na prevenção e cuidado à saúde. Tudo isso para levar ao usuário atendimento médico, psicológico ou com nutricionista de alta qualidade, sem a necessidade de locomoção ou deslocamento até o pronto-socorro. Em 2022, os usuários de plano de saúde no Brasil realizaram em média 1,24 visitas no Pronto Socorro, segundo os dados da ANS. Quando comparamos com a carteira da Alper, esse número é 11% inferior (1,11 visitas por ano).
“Estamos falando de uma economia de R$ 62 milhões em sinistro evitado com mais de 86 mil atendimentos realizados via aplicativo. Essa atitude viabiliza o acesso ao cuidado com a saúde e economiza tempo e dinheiro, do funcionário que não paga nenhuma coparticipação por essa utilização, e para a empresa, além da redução da sinistralidade, existe ainda o cuidado com o colaborador.”, explica André de Barros Martins, Vice-Presidente de Benefícios da Alper.
Hoje, uma consulta em pronto socorro pode custar para o plano de saúde de R$ 282,36 a R$ 480,00, ou seja, o uso de ações educacionais e novas tecnologias podem reduzir o impacto na sinistralidade e também trazer melhorias para o uso inadequado do plano de saúde.
Apesar do resultado positivo do mercado em geral, planos de saúde registraram lucro líquido de R$ 2 bilhões nos seis primeiros meses deste ano, não são todas as operadoras que estão em situação confortável, segundo dados ANS, e a tendência para o segundo semestre com a redução da taxa de desemprego, retração da inflação e redução de juros, deve fortalecer o setor e trazer mais possibilidades.
Combate às fraudes
Para combater fraudes em solicitações de reembolso de planos de saúde, a companhia faz uso de ações educativas e tecnologia: “empresas com maior engajamento na telemedicina, também possuem a maior redução de utilização no pronto socorro. Quando realizamos o comparativo de utilização entre os períodos de 2019 e 2022, temos os seguintes cenários: a ANS aponta redução de 1,43% na utilização do pronto socorro comparando 2022 x 2019 e, na carteira Alper, temos a redução de 24,49%. Por isso é importante manter campanhas de saúde, de divulgação dos benefícios e de uso consciente do plano de saúde para maior bem-estar dos beneficiários e garantir um bom desempenho financeiro do benefício na empresa”, completa Martins.
Visando solucionar e prestar uma consultoria para assegurar seus clientes, a Alper realiza estudos específicos que demonstram o impacto do uso inadequado do plano de saúde na sinistralidade dos contratos empresariais. Assim consegue criar um benefício eficaz para melhor acesso à saúde, sem desperdício. “A consultoria também é fundamental para a criação de um desenho de benefício eficaz para melhor acesso à saúde, sem desperdício. Um de nossos clientes do ramo fitness que sofria com uso desenfreado de reembolso de exames diminuiu 83% dos gastos, apenas com uma alteração na regra do desenho. A frequência de utilização permaneceu a mesma, sem prejuízo do uso preventivo, mas com um direcionamento para a rede credenciada da operadora”, conta o executivo. Outros fatores, segundo o Vice-presidente, que fazem a diferença para a prevenção de fraudes, é a Resolução Normativa nº 529 da ANS que passa a obrigar o envio de comprovantes de desembolso aos beneficiários do produto saúde, e a tecnologia implementada para biometria e reconhecimentos faciais, além de informativos e campanhas sobre como realizar corretamente o reembolso.
“A Alper busca sempre soluções para responder com excelência aos desafios dos nossos clientes. Com uso da telemedicina, a média de redução dos gastos assistenciais é de 3%. Outro exemplo é a utilização de BI Health Analytics para entender o comportamento da população e os grupos de risco para direcionamento para programas específicos, que seguem desempenhando um papel crucial na identificação e combate às fraudes, garantindo a integridade do sistema”, detalha Martins.
Além dos listados pelo executivo, a Alper segue atenta em contribuir com o futuro da saúde suplementar, auxiliando as empresas a terem uma gestão estratégica para cuidar da saúde dos seus colaboradores e previsibilidade dos gastos. Por isso, recomenda acompanhamento das internações de alta complexidade, com oferta de segunda opinião médica, que podem trazer melhor qualidade de vida para os benefícios que evitam cirurgias desnecessárias e reduzem os custos com planos de saúde em até 5%; e gestão de atestados e dos casos de afastamentos previdenciários também são importantes para redução dos gastos com pessoal, pois é possível agir em situações e áreas específicas da empresa, diminuindo as despesas com pessoal em 2%, a longo prazo.
Todas as ações em conjunto conseguem diminuir 12% dos gastos assistenciais e, com o auxílio da tecnologia, uso de aplicativos e uma estratégia definida, trazem mais saúde, bem-estar e produtividade para as empresas.