Déficit em contas públicas deve ser menor em 2016

Porém, pode superar teto da meta do governo em 2017 e fechar R$ 145,388 bi negativos

Uma boa e outra má notícia envolvem as projeções de déficit nas contas públicas. Tudo porque analistas preveem recuo no déficit primário nas contas públicas de 2016, mas elevação da estimativa de 2017, conforme relatório Prisma Fiscal, divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira, com base em dados coletados em setembro.

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Para 2017, espera-se agora um déficit de R$ 145,388 bilhões para o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social), superando o montante anterior, de R$ 140,157 bilhões. Esta projeção supera com folga a meta do governo de um saldo negativo de R$139 bilhões em 2017. Neste ano, a previsão de déficit primário recuou ligeiramente, aos R$ 159,884 bilhões em lugar dos R$ 160,378 bilhões estimados anteriormente.

Dessa forma, o rombo situa-se abaixo dos R$170,5 bilhões estabelecidos como meta para o ano. Analistas, sobre a questão da dívida bruta, reconhecem sua evolução recente, apontando-a como um sinal de deterioração fiscal do Brasil.

Em razão disso, imagina-se que seu peso vai equivaler a 73,50% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, mesmo patamar projetado anteriormente. Em 2017, a previsão é que diminua para 78,20%, contra 78,40% antes.

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O governo se movimenta para buscar o equilíbrio. Aprovou, na Câmara dos Deputados, a emenda que fixa tetos para os gastos do governo e deverá enviar o projeto que trata da reforma da Previdência em 2017, a fim de fazer a trajetória da dívida bruta efetivamente cair em relação ao PIB.

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