Dia do Seguro: um mercado que torna a sociedade mais justa e digna ao garantir o seu progresso

Homenagem do JRS reúne coletânea de declarações concedidas por nomes de destaque no mercado brasileiro

No Dia Continental do Seguro, celebrado em 14 de maio, é indispensável enaltecer os grandes números e atores que marcam e marcaram história no desenvolvimento dessa indústria em nível nacional. “O mercado brasileiro de seguros está dividido em 118 seguradoras, 17 empresas de Capitalização, 38 Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC). Estima-se que existam 18 milhões de veículos segurados. O número de residências seguradas estima-se que seja de 10 milhões. Ao todo, existem 47,2 milhões de beneficiários de planos de vida coletivos e R$ 40 bilhões de reais retornam anualmente para a sociedade em forma de pagamento de sinistros”, resumiu Guilherme Bini, presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (Sindseg RS), em recente evento virtual da seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS), que contou com cobertura do Jornal do Seguro (JRS).

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Guilherme Bini é diretor da Mapfre no RS / Arquivo JRS
Guilherme Bini é presidente do Sindseg RS / Arquivo JRS

Bini demonstrou através dos números a importância deste segmento, fundamental para o desenvolvimento da sociedade e da economia nacional, bem como a proteção de seu progresso. O legado social do seguro fica ainda mais evidenciado diante do contexto em que vivemos com o advento da pandemia de coronavírus. “Muitas pessoas tiveram suas rendas impactadas pela crise do Covid-19, seja devido à queda no movimento em seus empreendimentos ou até mesmo ao desemprego. Porém, numa fase de crise sanitária global, muitas delas passaram a ter um novo olhar sobre os seguros e seus produtos derivados, pois compreenderam que eles proporcionam a manutenção do patrimônio e proteção a uma série de adversidades”, comentou o executivo – que também é Diretor Territorial da Mapfre Seguros no Rio Grande do Sul.

Guilherme Bini enfatizou que o consumidor deverá cada vez mais pensar em sua proteção, de sua família e de seus bens. O que, na visão do líder sindical, abre possibilidade para ampliação da cultura do seguro. “Estamos entendendo cada vez mais as demandas provenientes dos ‘novos consumidores’ e, a partir dessa compreensão, torna-se ainda mais importante difundirmos na região de forma educativa a cultura do seguro, pois, obviamente, uma população mais consciente das suas necessidades de proteção contrata mais apólices”, concluiu.

Newton Queiroz é especialista em seguros e colunista do JRS / Arquivo JRS
Newton Queiroz é especialista em seguros e colunista do JRS / Arquivo JRS

No mesmo sentido, o artigo mais recente de Newton Queiroz, em sua coluna no JRS, abordou o surgimento de um novo consumidor para a indústria do seguro. Afinal, todos nós mudamos nossos hábitos e preferências de consumo nos últimos meses. Conforme o Chief Strategy Officer da Kovr Seguradora recomendou, basta fazer um breve exercício: reflita sobre seus hábitos, comportamentos e pensamentos em relação aos últimos 12 meses. “Independente da vertente em que se acredite é inegável que a mudança no mercado segurador foi significativa. Anteriormente, acreditava-se que o seguro era comercializado de uma forma e ponto. Isso acabou. Agora, a indústria tem de enfrentar um cenário completamente diferente – dado que é uma indústria onde faz-se fundamental antever e compreender as mudanças nas preferências do consumidor”, explicou Queiroz.

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Altevir Prado, presidente do Sindicato das Seguradoras do Paraná e Mato Grosso do Sul (Sindseg PR/MS), lembrou em recente entrevista que é preciso avaliar os reflexos do acontecimento na estrutura do ecossistema de seguros. “Há uma grande parte dos nossos clientes que tiveram seu poder aquisitivo mantido, pois suas atividades não sofreram alterações”, analisou ao demonstrar que o seguro precisa avançar também para o grande público, afinal “nós vendemos segurança e essa situação toda traz um sentimento de insegurança para a população”.

Altevir do Prado é presidente do Sindseg PR/MS / Divulgação
Altevir do Prado é presidente do Sindseg PR/MS / Divulgação

Outro ponto inegável para o avanço da sustentação do ambiente segurador é a questão da diversidade. Na visão de Prado, a expansão da presença feminina nas seguradoras, por exemplo, trouxe grandes melhorias e resultados para as empresas. “É preciso celebrar essa presença edificante da mulher na sociedade e no seguro”, disse o líder do Sindseg PR/MS. A declaração foi dada em recente homenagem do Sindicato realizada às mulheres.

Este movimento complementar o positivismo com que o Vice-Presidente da Icatu Seguros, César Saut, demonstrou sobre o mercado de seguros durante webinário promovido pelo Clube de Seguros de Vida e Benefícios do Rio Grande do Sul (CVG RS) no ano passado. “De uma maneira geral eu sou positivo em relação amanhã porque eu avalio insistentemente a proposta de valor de nossos produtos e de nossos serviços, respeitando as pessoas, a família e a sociedade”, explicou. Saut afirmou ser irreversível o desenvolvimento da consciência sobre a importância da proteção e da poupança para a sociedade, fatores que – segundo o especialista – auxiliarão na própria expansão deste mercado. “Teremos uma sociedade mais lúcida em relação a isso. Antes tínhamos que fazer um esforço monstruoso para dizer às pessoas que Seguro de Vida é importante, mas agora ficou mais fácil porque as pessoas estão vendo todos os dias na mídia que a vida é finita”, argumentou.

César Saut é Vice-Presidente e acionista da Icatu Seguros, além de Presidente da Rio Grande Seguros e Previdência / Foto: William Anthony/JRS
César Saut é Vice-Presidente e acionista da Icatu Seguros, além de Presidente da Rio Grande Seguros e Previdência / Foto: William Anthony/JRS

É impossível falar em história e importância do seguro sem citar o lendário Miguel Junqueira Pereira, ex-presidente do Sindseg-RS (in memorian). O ícone do mercado segurador contou com passagem por diferentes postos em nível nacional e até mesmo internacional e tinha uma visão crítica e perspicaz sobre as coisas – com suas afirmações aplicáveis até mesmo nos dias de hoje. “Tem regiões, cidades do Brasil, que eu diria o seguinte: ninguém morre de morte natural, todos morrem atropelados”, classificou Junqueira ao abordar o modo como as fraudes impactam na precificação e na solvência dos produtos e soluções disponibilizados pelo mercado. “Nossas vaidades impedem que aceitemos nossos defeitos; (…) nós somos os responsáveis por tudo que acontece ou deixa de acontecer. Somos simultaneamente autores e vítimas. É preciso abandonar o hábito de lançar a culpa em terceiros”, objetivou em uma de muitas entrevistas e textos publicados nas páginas do JRS. “Não se ama o desconhecido. Só se ama quem se conhece”, ensinou.

Os ex-presidentes do SindSeg-RS, Julio Cesar Rosa e Miguel Junqueira Pereira. / Foto: William Anthony / Arquivo JRS
Os ex-presidentes do SindSeg-RS, Julio Cesar Rosa e Miguel Junqueira Pereira. / Foto: William Anthony / Arquivo JRS

Fato é, que para o JRS este é um dia especial por ser dedicado não apenas às funções apaixonantes e inspiradoras desempenhadas pelos contratos de seguros, como também aos agentes que fazem parte deste ecossistema. Através desses nomes: Guilherme Bini, Newton Queiroz, Altevir Prado e Miguel Junqueira Pereira, registramos nossa homenagem aos corretores de seguros, executivos de seguradoras, líderes sindicais, assessorias, prestadores de serviço e todos que integram e contribuem para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e mais protegida.

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