Em Porto Alegre, 57% das pessoas que pedalam fariam os deslocamentos em modos motorizados se não utilizassem a bicicleta

Estudo da Tembici mostra que a micromobilidade cresceu mais de 400% nos últimos 10 anos, em 2022 o Bike POA registrou 11% de aumento de viagens quando comparado ao ano anterior

A Tembici, líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, apresentou ao mercado recentemente o estudo “Micromobilidade no sul global”, um levantamento inédito com panorama geral sobre o uso de bikes compartilhadas na América do Sul. Os dados exclusivos da pesquisa correspondem ao crescimento do serviço de bikes compartilhadas, o impacto na mobilidade urbana das cidades, o aumento do uso das bicicletas como fonte de renda, o impacto no meio ambiente, além de um perfil detalhado dos usuários do serviço.

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O estudo traz números relativos à operação e impacto da empresa na mobilidade e desenvolvimento das cidades onde atua e, para isso, foram analisados todos os sistemas e respostas de mais de 5.700 pessoas.

O Bike POA, sistema de bikes compartilhadas da Tembici em parceria com o Itaú Unibanco em Porto Alegre, foi um dos analisados. São 41 estações e mais de 400 bicicletas espalhadas pela cidade, que registrou aumento de 11% nas viagens entre os meses de janeiro a maio de 2022 quando comparado ao mesmo período de 2021.

Segundo o estudo, a intermodalidade com transporte público foi um dos destaques em Porto Alegre, uma vez que 65% das pessoas que fazem seus trajetos com mais de um modal utilizam o transporte público como complemento de suas viagens. A integração modal permite que pessoas que vivem longe das regiões centrais tenham mais acesso à cidade, característica muito comum nos centros urbanos brasileiros, onde a concentração de empregos e atividades estão localizadas no centro da cidade.

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Além de cumprirem um importante papel na democratização de espaços nas cidades, as bicicletas também são fundamentais para o meio ambiente. 57% dos respondentes do Bike POA afirmaram que fariam os deslocamentos em modos motorizados se não utilizassem a bicicleta. Mais de 300 toneladas de dióxido de carbono foram potencialmente evitadas só em 2021 com a utilização das bicicletas compartilhadas da Tembici em Porto Alegre.

O estudo também aponta que, em Porto Alegre, 77% utilizam o sistema para deslocamentos do dia a dia e 20% para lazer. “Nossas estações estão espalhadas de maneira estratégica pela cidade, facilitando o deslocamento das pessoas e revolucionando a mobilidade da cidade.”, ressalta Gabriel Reginato, diretor de negócios da Tembici.

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