Evento online apresentou oportunidades de negócios em microsseguros

Publicidade

Conferência foi promovida pela ANM em parceria com a Educa Seguros

Exatos 1.011 profissionais do setor de seguros participaram ontem (24) da I Conferência Nacional de Microsseguros, evento online realizado pela Associação Nacional das Microsseguradoras (ANM), em parceria com a Educa Seguros.

Publicidade
Icatu Seguros no JRS

Edson Calheiros, presidente da ANM, é um estudioso de microsseguros desde 2007, diretor da ALM Seguradora desde 2014, sendo ela uma das primeiras microsseguradoras do Brasil. A ANM foi criada em 2016 com o objetivo de fortalecer os pleitos das microsseguradoras junto ao órgão regulador e ao mercado segurador. Para ele, o microsseguro no Brasil pode ser um instrumento de poupança interna para a população de baixa renda. “É considerado um seguro inclusivo, que tem como característica a inclusão dessas famílias no planejamento financeiro, não garante fortuna e sim a subsistência”, explicou.

Anderson Ojope, fundador da Educa Seguros, reafirmou o propósito da empresa de levar conhecimento sobre oportunidades de negócios ao mercado. “O microsseguro pode ser uma grande oportunidade de negócios para os corretores de seguros, apesar do baixo ticket na venda, ela é vantajosa de duas formas: pela possibilidade de vendas em massa (já que atinge a maior parte dos brasileiros) e pelo aculturamento da sociedade, como uma forma de penetração do setor para quem ainda não contrata seguros”.

Durante todo o dia o evento contou com a participação de José Luis Ferreira da Silva, diretor Geral da CG do Brasil e diretor da ANM, mediando os painéis. “O microsseguro evoluiu graças à tecnologia que tornou a contratação simples, imediata e a baixo custo, permitindo vislumbrar canais de distribuição massificados como no relacionamento com fintechs, cooperativas, sindicatos, clubes, lojas de varejo e tantas outras possibilidades para aqueles corretores de seguros que buscam desenvolver seus negócios transformando o mercado e cumprindo o papel de protetores da sociedade”.

Publicidade

Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP, também abordou a importância da tecnologia para a viabilização do produto no painel “Sucesso na distribuição de Microsseguros”. “A tecnologia pode ajudar nas oportunidades, especialmente na distribuição de um produto de ticket baixo, de busca de um custo administrativo que seja viável, uma remuneração que sustente a operação. A comissão do microcrosseguro não é baixa se tiver uma visão da distribuição, uma ação coletiva, focada. Não é um produto para ser vendido de porta em porta, um a um, mas pode apresentar uma belíssima remuneração dependendo da estratégia e ação desenvolvidas”, ressaltou.Enio Miraglia, diretor da Milenium Consultoria, também mostrou como a tecnologia e a regulamentação estão prontas que o corretor opere este produto.

No painel “O início do Microsseguro no Brasil”, estiveram Armando Vergílio, presidente da Fenacor; Solange Beatriz, diretora de Relações de Consumo e Comunicação da CNSeg e Marcello Bittencourt, procurador do Governo Federal. “Os microsseguros, ou seguros inclusivos, têm enorme relevância para o amparo e proteção desse segmento da sociedade, ainda mais agora diante da nova ordem que surge a reboque da pandemia”, garantiu Armando Vergílio. Solange Beatriz lembrou que a Susep estuda novo marco normativo centrado em flexibilidade e vantagens regulatórias. “O Sandbox e as regras de proporcionalidade são contribuições indiretas para o microsseguro. Da mesma forma, insurtechs poderão agregar valor com soluções que reduzam custos”. Marcello Bittencourt apontou que os corretores de seguros poderão contratar como prepostos milhares de jovens das Classes C, D e E para a venda em comunidades e igrejas dessa importante modalidade de proteção financeira que é o microsseguro.”

Falaram sobre “O Microsseguro no mundo”, Camyla Fonseca, técnica de Capacitação em Seguros Inclusivos da Organização Internacional do Trabalho (OIT); Pedro Pinheiro, superintendente de Relações de Consumo e Sustentabilidade da CNSeg; Katharine Pulvermacher, diretora Executiva da Microinsurance Network; e Eugênio Velasques, presidente da Comissão de Seguros Inclusivos da CNseg.

“A regulação de produtos de microsseguros no Brasil” foi apresentada por Bento Zanzini, diretor da Psychonomics Consultoria Empresarial; Drª Angélica Carlini, advogada de seguros; e Fabio Izoton, presidente do CCS-RJ.

Já no painel “O papel das Microsseguradoras no Brasil” estiveram Márcio Carvalho, diretor da Capemisa Capitalização; David Novloski, diretor Comercial da Sudaseg; Rogério Bruch, representante da Oxxy Seguros; Newton Queiroz, CEO da Argo Seguros; Aldo Faleiro, diretor da Equatorial Seguradora; e Ronaldo Marques, diretor Executivo Comercial RJ/ES da Icatu Capitalização.

Patricio Neto, Head Of User Experience Design da Caixa Seguradora, trouxe os desafios dos Microsseguros num cenário de macro mudanças.

Foram apresentados cases de sucesso no desenvolvimento dos microsseguros “PASI e o seu papel social”, por André Araújo (gerente de Relações Institucionais do PASI); “Com essa bike você vai longe”, por Amilcar Vianna (fundador da Wosi), “Sucesso de vendas com Microsseguros”, por Ricardo Campos (diretor da WRX); e o case da Segna, por Silvio Guedes (diretor Comercial da Segna).

Para descontrair, duas breves apresentações motivacionais feitas por Daniel Lascani, jornalista, autor do portal Carreira & Sucesso, em “Doses de inspiração”.

Para Anderson Ojope, foi atingido o objetivo de despertar o interesse e ampliar o conhecimento sobre os microsseguros junto aos corretores de seguros e demais profissionais do mercado. “O microsseguro é importante para todas famílias que não têm o princípio do seguro como educação financeira, não somente as de baixa renda. A ideia é mostrar para os corretores de seguros que o microsseguro pode ser uma ferramenta de educação”.

Todos os vídeos poderão ser acessados no canal da ANM no YouTube.

*Com edições de Redação JRS.

Related Articles