Faturamento de riscos pessoais ultrapassa o de automóveis no primeiro semestre de 2018
Declaração é de Nilton Molina ao Seguro Sem Mistério
A exemplo do que já aconteceu no ano passado, o faturamento de riscos pessoais ultrapassou o de automóveis no primeiro semestre de 2018. A declaração foi dada pelo presidente do Conselho de Administração da Mongeral Aegon e do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, Nilton Molina, ao programa Seguro Sem Mistério.
Para se ter ideia, em 2017, o ramo vida risco avançou R$ 1 bi a mais que o seguro automóvel, chegando a R$ 34 bilhões de faturamento. “O ano passado foi o primeiro ano da história dos seguros no Brasil que o seguro de vida risco foi mais importante em termos de prêmios do que seguro de automóvel, e isso já se repetiu no primeiro semestre deste ano”, disse.
Para ele, os números mostram que o seguro auto tem a ver com a sociedade, e que a mesma está mudando. “As pessoas usam menos carros, isso sem considerar que daqui há alguns anos eles serão autodirigíveis. Tudo isso faz com que o seguro de automóvel seja menos atraente”, defendeu. “Ao contrário disso, este mesmo movimento da sociedade faz com que as pessoas cada vez mais se preocupem com elas próprias e com as suas famílias, o que faz, portanto, aumentar a perspectiva do seguro de vida”, acrescentou.
Molina acredita que o os negócios de seguro de vida ainda tem um enorme campo de crescimento no presente e no futuro e que o corretor de seguros precisa estar atento a este fenômeno. “O corretor de seguros auto que se recusa a vender seguro de vida é um sapo, pois se eu pegar um sapo e colocar numa panela de água quentinha, ele fica. Se eu aumentar o fogo aos pouquinhos ele vai ficando na panela e depois morre queimado, mas ele não sai da panela”, fez uma analogia. “Claro que isso é folclórico, mas é um chamado de atenção aos corretores de seguros, principalmente aos pequenos corretores, que tem que olhar para o seguro de vida, porque aí sim eles vão encontrar o futuro”, explicou.