FenaSaúde disponibiliza informações sobre Zika, Dengue e Chikungunya
Guias orientam beneficiários de planos de saúde quanto às doenças relacionadas ao Aedes Aegypti
A informação é a melhor arma para combater a epidemia de Zika, Dengue e Chikungunya e nesta época do ano os cuidados para impedir a proliferação do mosquito devem se intensificar. Com o intuito de manter a população bem informada com relação às doenças relacionadas ao Aedes aegypti, a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) disponibiliza duas publicações voltadas à orientação dos beneficiários de planos e seguros de saúde: ‘Guia Zika, Dengue e Chikungunya’ e o ‘Guia Zika Vírus e a Gestante’.
De fácil entendimento, em formato de perguntas e respostas, os dois materiais, gratuitos, se prestam a esclarecer as principais dúvidas quanto às doenças ocasionadas pelo vetor Aedes aegypti – desde prevenção e causas, passando pelo diagnóstico, pelas implicações e sequelas, até os tratamentos disponíveis no Brasil.
Em 2016, segundo último levantamento do Ministério da Saúde, já foram registrados mais de 1,9 milhão de casos de Dengue, Zika e Chikungunya. Ao todo, 734 pessoas morreram em decorrência desses três vírus.
“Devemos fornecer o máximo de informações aos nossos beneficiários, principalmente nesta época do ano quando as doenças provocadas pelo Aedes aegypti se intensificam com a chegada do verão. Essa é uma questão sensível e precisamos estar ainda mais próximas do cidadão no combate a essas doenças, prestando orientação correta aos beneficiários de planos. A finalidade desses guias é esclarecer de forma simples e didática as principais dúvidas dos consumidores”, destaca Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde.
Os guias abordam questões como a relação das doenças com malformações congênitas, vacinas, Síndrome de Guillain-Barré e as diretrizes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para diagnósticos e cuidados médicos. Importante destacar que o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais também têm divulgado orientações e protocolos de atendimento para casos suspeitos dessas enfermidades, além de investirem em campanhas de conscientização da população sobre a importância do combate ao mosquito Aedes Aegypti. Os direcionamentos clínicos e assistenciais devem ser adotados tanto pelos setores público quanto privado de assistência à saúde.
Em caso de complicações ocasionadas por essas doenças, os beneficiários dos planos de saúde são atendidos normalmente pela rede assistencial privada, sempre seguindo as determinações da ANS e observando-se as coberturas obrigatórias descritas no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, além das demais previstas nos contratos firmados entre consumidores e operadoras. Lembre-se de que é importante estar com a mensalidade em dia e as carências cumpridas, conforme preconiza a Lei 9.656/98, que rege os planos de saúde.
Teste de Zika Vírus
Em julho, os exames para detecção do Zika Vírus passaram a ser obrigatórios no Rol. As associadas à FenaSaúde cumprem as determinações do órgão regulador, estando empenhadas em assegurar aos beneficiários o atendimento adequado para diagnóstico e tratamento da doença, respeitando critérios estabelecidos no normativo da Agência. Os exames estão sendo assegurados para gestantes, bebês de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como recém-nascidos com malformação congênita sugestiva dessa infecção.
No entanto, as medidas de proteção individual para evitar as picadas do mosquito são extremamente importantes, e, especialmente, para se conter a evolução da epidemia, para as gestantes – uma vez que o vírus é capaz de atingir o feto e provocar malformações irreversíveis para o bebê. Por isso, a postura preventiva é crucial: 90% dos criadouros estão dentro das residências e podem ser evitados por iniciativa dos próprios cidadãos.