Fernando Menezes e Suellen Paranhos discutem “Como será o amanhã?” em encontro do Clube da Pedrinha RS

O Clube da Pedrinha do Rio Grande do Sul realizou seu Encontro Mensal na última segunda-feira, dia 10, na Casa do Marquês, em Porto Alegre (RS). O evento incluiu um importante bate papo conduzido pela CEO do JRS, Júlia Senna, em que os empresários Fernando Menezes, da Sultec Vistorias, e a Dra. Suellen Paranhos, sócia da C.Josias e Ferrer Advogados Associados, discutiram sobre as inundações que assolaram o estado.

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C Josias & Ferrer no JRS

A presidente do Clube, Eliane Freitas, iniciou o encontro com uma homenagem à imprensa e aos aniversariantes do mês. Eliane ressaltou que a entidade também promove a venda de camisetas da campanha realizada pela entidade no final de 2022, com o propósito de arrecadar fundos para ajudar as duas Pedrinhas que foram afetadas pela tragédia.

Como será o amanhã?

No bate-papo “Como será o amanhã?”, a advogada Suellen Paranhos relatou que seu local de trabalho foi atingido pela catástrofe, com a água chegando a 1,90m de altura. Em meio a essa situação seu foco principal foi oferecer apoio à sua equipe, que foi severamente afetada. “Tenho três colaboradoras que perderam tudo, e uma delas, que por ser do interior não tinha mais ninguém para fornecer alojamento, ficou alguns dias no abrigo até uma colega resgatá-la”, destacou. Suellen ressaltou que o aspecto mais desafiador foi o emocional, uma vez que trabalham em escala nacional e precisaram manter-se em conformidade com os prazos estabelecidos. “O que realmente apoiou as pessoas durante esse período difícil foi o senso de solidariedade. Nós criamos um grupo de solidariedade, algo que fazíamos na pandemia, com chamadas em vídeo de grupo. Mantivemos a comunicação e nos esforçamos para ajudar o maior número de pessoas possíveis”, acrescentou.

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Na sequência, Fernando Menezes informou que as vistorias na Sultec tiveram uma queda de 50% no Rio Grande do Sul. ”Em termos de produção caiu 50% no Rio Grande do Sul, no entanto, no Paraná e em Santa Catarina, a produção praticamente continuou a mesma. Nas últimas duas semanas, tivemos mais de oito reuniões com as seguradoras, e a maioria delas está sinalizando um aumento na transição da vistoria e da autovistoria dos aplicativos para a vistoria presencial. Isso ocorre porque, em uma vistoria presencial, é possível detectar fatores que não são perceptíveis por meio dos aplicativos, como odores e outros sinais que indicam se um carro foi afetado pela enchente”, explica.

O empresário continua: “Estamos preocupados com esse tipo de situação, especialmente porque a nossa enchente foi diferenciada, cobrindo os carros e afetando todas as placas eletrônicas e elétricas. Embora seja possível limpar esses componentes, daqui a quatro ou cinco meses eles podem começar a apresentar falhas. Isso representa um problema para os segurados, pois esses carros podem começar a dar problemas, e a cobertura do seguro se torna essencial”.

A presidente do Clube finalizou o encontro mensal convidando todos a participarem do Movimento SOS – Chuvas RS, capitaneado pelas entidades e mídias do Mercado de Seguros, através da Chave Pix 92947241/0001-60 (CNPJ do Sindicato das Empresas de  Seguros do RS).

Confira mais fotos do evento / Crédito: Filipe Tedesco, JRS

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