GFT Credmais lista dicas para evitar fraudes em seguros

Meline Sousa / Divulgação
Meline Sousa / Divulgação

Mesmo com a pandemia e a retração da economia brasileira, o setor de seguros foi um dos setores que continuou o crescimento e registrou alta no ano de 2020. No entanto, o mercado segurador ainda sofre bastante com fraudes. Segundo a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), cerca de 15% dos sinistros são classificados como suspeitos. A Confederação estima que aproximadamente R$ 700 milhões são perdidos anualmente com fraudes confirmadas. Meline Sousa, especialista em seguros da GFT Credmais, comenta que quanto mais fraudes, mas o prejuízo recai sobre o mercado e os consumidores.

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“Já há quadrilhas especializadas em fraudar seguros, e o prejuízo não vai só para a empresa vítima, cai em todo o mercado, aumentando custos de operação e dos prêmios cobrados”, afirma. A especialista da GFT lista algumas dicas que podem ser úteis na prevenção das fraudes. Para ela, é necessário conhecer o cliente. “Uma boa dica é utilizar programas de Know Your Client (KYC), cruzando informações de forma automatizada e com baixo custo. É interessante comprovar identidade, profissão e rendimentos”, explica.

Dentre outras dicas, estão o treinamento e o desenvolvimento da equipe da empresa seguradora para identificar indicadores suspeitos de fraudes no sinistro, como falta de informações da causa e efeito, ausência ou excesso de testemunhas ou, ainda, contradições no momento da perícia. Também está entre as dicas manter-se sempre atualizado sobre diretrizes para que as políticas internas da empresa sejam cada vez mais transparentes e o investimento em tecnologia como programas de verificação de ID, etc.

Outra dica de suma importância é a comunicação das fraudes aos órgãos responsáveis. “O infrator que comete fraude tem as mesmas penas previstas de quem comete estelionato. É importante contribuir com informações, para que os órgãos possam ter dados e estudos para adoção de medidas cabíveis contra os envolvidos”, finaliza Meline.

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