Grupo segurador apoia sustentabilidade no campo

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Adoção de melhores práticas no agronegócio não é apenas exigência de algumas instituições financeiras para concessão de crédito

Instituída pela Lei nº 12.305/2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) confere um novo olhar ao gerenciamento correto da maior parte dos resíduos proveniente da atividade agropecuária. Partes de máquinas e equipamentos que não podem ser utilizados, embalagens de insumos, óleo de máquina, resto de mistura de defensivos no tanque de pulverização, e etc., são alguns exemplos. A nova política incentiva uma gestão integrada de resíduos entre os participantes da cadeia produtiva, compartilhando responsabilidades. Como líder de mercado em seguros agrícolas no país, o Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre incentiva e apoia ações de sustentabilidade no campo, sob o entendimento de seu papel como indutor de boas práticas que garantam a perenidade do negócio de seus clientes.

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“Queremos ir além da simples reposição dos danos materiais causados por um risco coberto por nossas apólices. Temos como objetivo não permitir que os resíduos gerados em decorrência de um sinistro se tornem um inconveniente aos nossos clientes e muito menos um problema ambiental. Estamos nos estruturando para apoiar e orientar o produtor rural de maneira efetiva, a fim de que todo resíduo passível de reaproveitamento possa ser destinado à esse fim e aqueles que não podem ser reutilizados sejam descartados da maneira correta, com o mínimo impacto ambiental”, explica Wady Cury, diretor geral de Seguros Rurais do BB e Mapfre.

A lei também desafia o produtor rural a transformar imposições de mercado em oportunidades.  Ao se ajustar à legislação ambiental o produtor poderia ter acesso a linhas de crédito mais vantajosas, que permitiriam investir em tecnologias mais eficientes e ambientalmente corretas, proporcionando o incremento sustentável da produtividade.  O Banco do Brasil, por exemplo, por meio da Linha de Crédito ABC-Agricultura de Baixo Carbono, oferece crédito a taxas especiais a produtores rurais que promovem a retenção de carbono na agricultura e restauro de áreas degradadas ambientalmente.

Também preocupado em formar disseminadores das boas práticas no campo e colaborar para que o setor rural se torne um aliado da conservação ambiental, o BB e Mapfre desenvolve o projeto “Academia de Sustentabilidade”, que tem como missão engajar diferentes públicos, dividir conhecimento e compartilhar boas práticas de sustentabilidade. A ação faz parte de um trabalho intenso que o grupo realiza com toda a sua cadeia de valor e já percorreu diversos estados brasileiros ministrando palestras sob o tema Sustentabilidade no Agronegócio. O evento é subdividido em três tópicos.

O primeiro deles, chamado Sustentabilidade de Recursos Naturais, aborda questões legais de preservação ambiental e demonstra como o produtor pode se enquadrar e se beneficiar para acessar linhas de crédito mais vantajosas. O outro tema, “Sustentabilidade de Resíduos”,  demonstra de maneira prática a aplicabilidade da Política Nacional de Resíduos Sólidos na cadeia agroindustrial. E o terceiro, “Sustentabilidade de Recursos Financeiros”, apresenta os seguros rurais como ferramenta para garantir a perenidade dos recursos financeiros ainda que a lavoura seja prejudicada por eventos climáticos, incêndio ou queda do preço da commoditie no mercado.

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“Nosso objetivo é apontar, sob a ótica do mercado segurador, os desafios socioambientais emergentes e com impacto no agronegócio e, dessa forma, evidenciar a importância de um olhar mais apurado para a gestão de riscos e o monitoramento de tendências”, explica Fátima Lima, executiva de sustentabilidade do Grupo BB e Mapfre.

Desde o seu início, em 2012, o projeto já certificou mais de 2.000 pessoas, entre colaboradores, corretores de seguros e fornecedores.​

*Com informações de CDN.

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