IFC e Santander se unem para ampliar acesso a crédito para saúde no Brasil
Recursos vão fomentar linhas de financiamento
A IFC, membro do Grupo Banco Mundial, destinou R$ 750 milhões (US$ 150 milhões) ao Santander Brasil para a oferta de crédito a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e profissionais da área de saúde. Os recursos vão fomentar linhas de financiamento destinadas a médicos, hospitais, clínicas, laboratórios, pequenos fornecedores e profissionais autônomos para modernização do atendimento, compra e manutenção de equipamentos médico-hospitalares.
Este é o primeiro Empréstimo Social (Social Loan, em inglês) da IFC no setor saúde na região da América Latina e Caribe, e o projeto faz parte do Global Health Platform (GHP). O GHP é um programa da IFC de US$ 4 bilhões com o objetivo de mobilizar investimentos privados para diminuir as lacunas no fornecimento de serviços de saúde, principalmente após os efeitos da pandemia.
Os repasses serão geridos pela Santander Financiamentos, a financeira do Santander Brasil, que já possui expertise em soluções de crédito para hospitais, operadoras de saúde, laboratórios, indústria de materiais e equipamentos, farmacêutica e centros de diagnósticos.
“O aporte da IFC nos permitirá aumentar a oferta de financiamento para MPMEs e profissionais da saúde e estimular o desenvolvimento dos serviços por meio do aumento da disponibilidade de equipamentos médico-hospitalares. Isso ajudará a modernizar e ampliar a cobertura da assistência médica em todo o País em um momento de pressão sobre o sistema de saúde”, afirma André Novaes, diretor da Santander Financiamentos.
As MPMEs são a base do sistema público de saúde brasileiro, atendendo especialmente aos pacientes de baixa e média renda. Com uma disponibilidade de tecnologia médica muito menor do que os demais serviços de saúde no Brasil, apoiar as MPMEs é fundamental para equipar o sistema de saúde brasileiro e criar resiliência para futuras crises.
“Uma das prioridades estratégicas da IFC no Brasil é apoiar o acesso a serviços de saúde acessíveis e de qualidade. Dada a pandemia global, o papel do setor privado será fundamental para preencher a lacuna nos atendimentos e apoiar as MPMEs de saúde na ampliação do seu alcance”, afirma Carlos Leiria Pinto, Gerente Geral da IFC no Brasil. “Estamos otimistas de que o empréstimo da IFC terá um efeito catalisador, incentivando outras emissões de empréstimos sociais, e, ao mesmo tempo, expandindo o acesso à tecnologia médica e impulsionando o ecossistema nacional de saúde”, ele acrescenta.