Inundações no RS: pedidos de indenização por seguro dobram em menos de um mês, atingindo R$ 3,885 bilhões

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Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (19), Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), apresentou dados sobre o impacto no seguro após as inundações que ocorreram no Rio Grande do Sul. O total de pedidos de sinistro nas seguradoras dobrou em menos de um mês, passando de 23.441 no dia 24 de maio para 48.870. Esse aumento representa um salto de mais de 100% no número de solicitações por indenização. Na mesma proporção, o prejuízo estimado pelas seguradoras também disparou, alcançando a marca de R$ 3,885 bilhões, um aumento de mais de R$ 2 bilhões em relação à estimativa divulgada no final de maio.

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O setor agrícola foi particularmente afetado, com 2.215 solicitações de indenização, um aumento expressivo em relação aos 993 pedidos registrados. Em termos de valor segurado, os grandes riscos destacaram-se com um incremento de R$ 815 milhões, totalizando agora R$ 1,322 bilhão. Outros setores também registraram aumentos significativos, como o seguro de automóvel, que agora soma R$ 1,277 bilhão; residencial e habitacional, com R$ 524 milhões; agrícola, com R$ 181 milhões; e outros ramos, com R$ 580 milhões.

“Perfazendo então esse total de R$ 3,885 bilhões e 48.870 pedidos de indenização já registrados. Como eu disse da última vez, nós esperávamos que houvesse um crescimento considerável nas semanas passadas”, afirmou Oliveira. Ele ressaltou que as seguradoras mantêm um programa de atendimento agilizado, facilitando tanto os pedidos quanto os pagamentos de indenização. “Esse trabalho continua sendo feito, e temos a expectativa de que esse valor continuará crescendo nas próximas semanas. Devemos ter uma nova divulgação dentro de 30 dias para acompanhar a evolução da situação no Rio Grande do Sul”, completou.

O executivo também compartilhou informações esclarecedoras sobre a disponibilidade de apólices para eventos climáticos.”Vários produtos de seguros oferecem cobertura para eventos climáticos como chuvas, enchentes, vendavais, raios e granizos. Essas coberturas estão disponíveis no mercado brasileiro para seguros de automóvel, residencial, agrícola, grandes riscos, transportes, engenharia, riscos financeiros e responsabilidade civil. É possível contratar essas coberturas facultativamente”, explicou ele.

Durante a conferência, foi destacada a importância de estarmos preparados para desastres naturais e a responsabilidade das seguradoras em proporcionar estabilidade financeira e apoio em momentos de emergência. Dyogo Oliveira finalizou reafirmando o compromisso do setor em continuar atendendo rapidamente e com eficiência as necessidades dos segurados.

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