ISB Brasil divulga panorama completo sobre o mercado de benefícios corporativos

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Entrega do estudo ocorreu na abertura da Quinta com Benefícios de maio

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O corretor de seguros, sobretudo aquele profissional que já assumiu o novo papel de consultor de seguros, é a principal fonte das empresas brasileiras, quando estas buscam detalhes e orientações sobre produtos de Seguro de Vida, de Planos de Saúde ou de Planos Odontológicos. O chamado tripé social de Benefícios Corporativos que as organizações podem agregar aos contratos de trabalho foi o objeto de pesquisa que o Instituto de Seguros e Benefícios (ISB Brasil) realizou em 2020 e anunciou oficialmente ao mercado, na Quinta com Benefícios do mês de maio (13).

Dos 500 empresários entrevistados pela pesquisa, 55% afirma que buscar se informar sobre benefícios conversando com corretores. Eles também referem que o ramo Saúde é o mais complexo das três modalidades. Por isso, 74% encara como importante contar com a intermediação do corretor ou consultor na contratação desse tipo de benefício e 52% recorre aos profissionais da angariação e consultoria quando o assunto é Odonto. Para Vida, o percentual é de 51%, mas, neste ponto, o vice-presidente do ISB Brasil e diretor de Pesquisa do instituto, Carlos André Cordeiro, fez uma ressalva, durante a apresentação.

Seguros sob medida

Responsável pela amostra dos resultados da pesquisa na live do ISB, Cordeiro chamou a atenção para a “importância de o corretor tabular produtos sob medida, de oferecer às empresas um pacote de seguro de vida em grupo que fuja do padrão de produto de prateleira”. Ele complementou o adendo específico ao benefício de Vida destacando também a perspectiva do segurado. “Em razão da recorrente falta de tangibilidade, o seguro de vida é um tanto quanto esquecido pelo colaborador de uma empresa, mas ele é muito importante dentro de uma estrutura de benefícios, dentro de uma entrega de segurança aos funcionários e às famílias dos funcionários”, ressaltou ao comentar os dados da pesquisa, os quais demonstram uma maior preocupação dos empresários e colaboradores no que se refere às cláusulas e Vida e Odonto.

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Denominada InSights Brasil, a pesquisa do ISB apurou o seguinte nível de satisfação dos gestores de Recursos Humanos quanto aos serviços das operadoras de benefícios corporativos: Seguro de Vida 85,7%; Planos de Saúde 83%; Plano Odontológico 79,5% de satisfação. Já o feedback relativo aos canais de atendimento das operadoras é negativo, considerando-se as respostas dos questionários, que foram aplicados em duas etapas – entre janeiro e março e depois entre agosto e setembro de 2020.

Outra conclusão decorrente da apuração do instituto com sede em Curitiba-PR é de que os contratos que envolvem benefícios corporativos têm muitas páginas, muitas cláusulas, muitos detalhes. “Quem sabe, em algum momento, a partir desse tipo de pesquisa, possamos sentar e pensar em contratos menores, mais parecidos entre si, para facilitar o entendimento dos segurados”, comentou Cordeiro, que também é corretor de seguros.

Preços mais acessíveis

Além de ser a principal fonte de informação sobre benefícios, o corretor não onera o custo dos contratos, conforme responderam 48% dos entrevistados. À pergunta “se o corretor é essencial no processo de contratação de um fornecedor de benefício”, 52% marcou que “sim”. “Interpretando os dados levantados, concluímos que a participação de um corretor no processo de contratação de pacotes junto às operadoras de benefícios não amplia o custo. Pelo contrário – salienta o vice-presidente do ISB – o corretor é inclusive a pessoa que mais argumenta, que mais briga por preços mais acessíveis nos contratos”. O pessoal que respondeu à pesquisa revelou, ainda, que a imprensa é um meio de comunicação relevante, mas destacou o crescimento das redes sociais, como WhatsApp e Linkedin, como importantes meios de informação.

A InSights Brasil começou em janeiro de 2020. Em março, com a pandemia mundial do coronavírus, centenas de empresas interromperam as atividades. E, quando retomaram, o fizeram em novos formatos. O home office passou a ser o padrão adotado por 8,7 milhões de brasileiros. Ocorreu uma sobrecarga dos rhs, envolvidos na adaptação das equipes em relação ao teletrabalho. Esse cenário provocou uma ressignificação da pesquisa. Foram 60 dias de entrevistas realizadas de forma remota, um novo cenário que levou o ISB a buscar a coleta de dados, visando retratar o comportamento dos gestores de RH em relação aos Benefícios, durante o período de pandemia.

O público-alvo envolveu os segmentos do Comércio, Serviços e Indústrias de todas as regiões do Brasil, com foco nas pessoas responsáveis, em cada empresa, pela contratação dos benefícios. Mais de 80% dos respondentes foram gestores de RH, seguidos por pessoas da área financeira e comercial, diretores e área administrativa.

Na live da ISB, já consagrada com o nome de Quinta com Benefícios, não houve espaço de tempo suficiente para demonstrar a grandeza dos dados levantados. Mas a síntese apresentada chamou inclusive a atenção e mereceu elogios do participante especial da edição de 13 de maio. Convidado para discorrer sobre sustentabilidade, Norman de Paula Arruda Filho, membro do Comitê Brasileiro do Pacto Global da ONU, abriu a palestra cumprimentando a equipe do ISB pela InSigths Brasil. “É uma pesquisa de altíssima qualidade”, proferiu, ressaltando a capacidade que a entidade teve de entrevistar gestores de RH de 500 empresas. “O volume de dados extraídos e o número de informações que estão em processamento, pode trazer a esperada conciliação dos resultados da pesquisa com os princípios da sustentabilidade, agregando valor às empresas e aos corretores”, sentenciou o palestrante.

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