Live do CCS-SP mostra entidades alinhadas em prol dos corretores de seguros

Publicidade

Quatro lideranças da categoria analisaram atuação e reposicionamento diante da onda de transformações

O Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) se reuniu com quatro lideranças da categoria na live “Linha de Frente”, no dia 8 de setembro. O evento, que é o quinto da série Prata da Casa, foi transmitido ao vivo pelo canal do CCS-SP e contou com as participações de Alexandre Camillo (presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo – Sincor-SP), Hélio Opipari Junior (presidente da Associação das Empresas de Assessoria e Consultoria de SP – Aconseg-SP), Arnaldo Odlevati Junior (presidente do CCS-ABC), e Arno Buchli (presidente da União dos Corretores de Seguros – UCS). A mediação foi do mentor do CCS-SP, Evaldir Barboza de Paula.

Publicidade

Transformação

“O mundo empresarial é um ambiente hostil para qualquer setor”, avalia Camillo. “Quem não entender essa transformação e não se adaptar, será atropelado”, acrescentou. O alerta serviria também para os corretores de seguros não fosse a experiência da categoria com as inúmeras transformações ocorridas no mercado, desde a estatização do seguro de acidentes do trabalho até os mais recentemente avanços tecnológicos. “O corretor sempre se adaptou e se superou”, completou.

Para Camillo, as transformações tornaram os corretores mais fortes. “Mas, falta essa percepção. Quando entenderem que são fortes, as perspectivas serão melhores”, explicou. Para Odlevati Junior, o que atrapalha a percepção é o imediatismo. Um exemplo são as margens do seguro de automóvel que estão bem distantes daquelas praticadas há 30 anos. “Por isso, as lideranças devem passar uma mensagem clara de que não existe um dia D para as mudanças”, disse.

Na avaliação de Buchli, cabe às entidades preparar os corretores para as mudanças. “Porque não sabemos como será o amanhã”, projetou. Seja qual for o futuro, Opipari Junior acredita que as pessoas serão mais solidárias, graças à proximidade que os contatos online propiciaram. “Pelo online, entramos na casa do colaborador e isso nos fez enxergar os negócios de uma forma diferente”, reiterou.

Publicidade

A Aconseg-SP, que reúne 35 assessorias e atende 20 mil corretores de São Paulo também vivenciou, segundo o seu presidente, “um momento enriquecedor” de troca de experiências e compartilhamento de ideias. Para o mentor do CCS-SP, os corretores foram obrigados a mudar. “Na tempestade, cada um tem seu recurso para achar um lugar mais tranquilo”, analisou.

Reposicionamento

Na condição de corretor, Camillo afirmou se sentir privilegiado por dispor de inúmeras entidades na defesa da profissão. “Trata-se de uma representação muito significativa”, destacou. Nesse aspecto, tanto Odlevati Junior como Buchli concordam que as associações têm colaborado para a rápida adaptação dos corretores às mudanças. “Os corretores aprenderam rápido e até fizeram o mercado crescer na pandemia”, diagnosticou Buchli. A UCS, segundo o painelista, depois de investir no online, expandiu a base e hoje já conta com associados de outras regiões do país.

A presença dos corretores nas redes sociais aumentou significativamente na pandemia, e isso prova para Opipari Junior que a categoria tem se reposicionado. Para o presidente da Aconseg-SP, a onda de mudanças não pode ser vista apenas como desafio. “Podemos até questionar a forma como está se fazendo a abertura, mas temos de ver as coisas boas e que esse é um momento único”, enfatizou.

Alinhamento

Buchli observa que as entidades estão alinhadas, com atuação para elevar o patamar dos corretores. “Juntos, somos mais fortes”, declarou. “Em 31 anos de mercado, jamais vi um alinhamento tão perfeito como agora”, comentou Odlevati Junior, que atribuiu essa condição em parte ao Sincor-SP. Camillo agradeceu o reconhecimento. “A ação ideal é o respeito às diferenças e a união das competências. Mais do que nunca, temos de estar de mãos dadas”, destacou. “O Clube saiu da costela do sindicato, por isso existe esse alinhamento, inclusive com as outras entidades”, complementou Evaldir Barboza de Paula.

Perspectivas

Em relação ao futuro, Arno Buchli manifestou o desejo de ver também a Superintendência de Seguros Privados (Susep) alinhada com o mercado. Já Arnaldo Odlevati Junior considera que se a categoria sobreviveu à pandemia, então não tem porque temer o futuro. Hélio Opipari Junior acredita na capacidade de resiliência dos corretores para enfrentar os desafios e enxergar oportunidades. Para Alexandre Camillo, a pandemia, por uma via tortuosa, fez o consumidor perceber o seguro. “Lutamos por isso a vida toda. Então, a minha visão é de um futuro pródigo. Os desafios serão maiores e mais complexos, mas estamos aptos a superá-los”, finalizou.

Related Articles