Lloyd’s teve prejuízo agregado de US$ 2,7 bi em 2017
Ano passado foi marcado por catástrofes naturais no mundo todo
O ano passado foi marcado por altos custos para as companhias de seguros e resseguros derivados de catástrofes naturais, especialmente no segundo semestre. Prova disso foi o prejuízo de US$ 2,7 bilhões anunciado pelo Lloyd’s no balanço de 2017.
“O mercado experimentou um ano excepcionalmente difícil em 2017, impulsionado por condições de mercado desafiadoras e um impacto significativo de catástrofes naturais. Esses fatores significam que, pela primeira vez em seis anos, o Lloyd’s está reportando prejuízo”, contou Inga Beale, Presidente Mundial do Lloyd’s.
A medida em que os prêmios brutos emitidos subiram para US$ 43,3 bilhões, os principais sinistros resultaram no montante de US$ 5,8 bilhões. A cifra é mais que o dobro do ano anterior, quando os sinistros somaram US$ 2,8 bilhões. “Essa significativa atividade de sinistros gerou um prejuízo de subscrição de US$ 4,4 bilhões em 2017, resultando em um índice combinado de 114,0% (2016: 97,9%)”, disse o Lloyd’s em comunicado. O índice combinado fechou em 114%.
A força da gigante dos seguros e resseguros se deu pela agilidade em pagar as indenizações dos segurados o mais rápido possível. Em resseguros foram pagos US$ 23,6 bilhões. “Isso demonstra o papel crucial do Lloyd’s em ajudar empresas, comunidades e países a se recuperarem rapidamente após grandes desastres”, afirmou a empresa.
As principais agências de crédito continuam classificando positivamente o Lloyd’s: A (excelente) na A.M. Best, A+ (forte) da Standard & Poor’s e AA- (muito forte) da Fitch. As reservas totais são estimadas em US$ 37,2 bilhões.
“O Lloyd’s está aqui para apoiar seus clientes quando é mais necessário, fornecendo o apoio financeiro para permitir que empresas, governos e, mais importante, as pessoas se recuperem e reconstruam suas vidas o mais rápido possível; estou orgulhosa com a resposta do Lloyd’s”, finaliza Inga Beale.